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Archive for 17 de Fevereiro, 2005

E se o caminho fosse antes este…

Um jornal norueguês anunciou ter tomado medidas para salvar a sua edição em papel do sucesso…da sua versão online.
Como escreve Steffen Fjærvik no E-Media Tidbits, o Verdens Gang decidiu estancar a perda de leitores (a quebra foi de 15 mil leitores de 2003 para 2004) com as seguintes medidas:
– Trabalhos de maior dimensão não vão estar disponíveis na edição online;
– Textos de grande interesse público só aparecem na versão online à tarde;
– As primeiras páginas das duas edições vão ter um carácter diferenciado;
– Os textos de opinião vão aparecer apenas na edição em papel.

Há problemas com uma solução destas, é claro. Não é certo que as pessoas passem a comprar mais a versão papel e pode mesmo acontecer uma perda de confiança no jornal.
Ainda assim, seria tão mais sensato se os nossos periódicos optassem por estratégia idêntica em vez da aposta nos conteúdos fechados e pagos (como acontece com o Expresso, por exemplo).
Já agora, seria também interessante – para todos – se cada uma das histórias publicadas tivesse um link permanente, se fossem indicadas ligações para documentos originais de suporte e se os leitores pudessem – via e-mail – comunicar directamente com que escreveu a notícia.
Será mesmo tão descabido pedir isto?

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Num texto publicado há cinco dias atrás, o Le Figaro apresenta-nos o blog como sendo mais um dos sinais do caminhar para uma sociedade muito individualizada, quase sem projectos comuns.
Parte da perniciosa net – “Internet : poubelle de l’ego ou plateau en argent du moi ?” – o blog surge reduzido a uma só imagem:
Quant au blogging, c’est sûrement aujourd’hui la meilleure façon de s’épancher. Il s’agit de créer son propre site internet, d’y écrire son journal, de donner son avis, qui n’intéresse personne, mais qu’importe, il faut se raconter. On s’observe. On se confesse à qui veut l’entendre“.
Haverá, certamente, uma reflexão a fazer sobre estas ferramentas que nos autorizam a mediatizar a vida que temos e as vidas em que tocamos, mas creio que este ponto de partida tem algumas debilidades.
Encontrei a referência aqui.

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