Esta é a pergunta de partida para o novo blog de Paul Bradshaw (o homem que já nos trazia o tão interessante ‘Online Journalism Blog’). Chama-se ‘Journalism Enterprise‘ e propõe-se, com a colaboração de quem estiver disponÃvel, ir apresentando uma leitura do momento de vários dos projectos jornalÃsticos que nasceram na web e se dizem de um outro tempo.
A ficha de leitura é sempre a mesma, o que permite algum grau de comparação entre eles.
As perguntas para as quais é preciso encontrar resposta são as seguintes:
– o que eles dizem que são?
– o que eu digo que eles são?
– o seu melhor?
– o que podia ser melhor?
– como pretende financiar-se?
– devo prestar atenção ao que fazem?
Posts Tagged ‘Jornalismo Online’
Quem faz dinheiro com o jornalismo na web?
Posted in Economia, Internet, Jornalismo Online, Publicidade, tagged Convergência, Jornalismo Online, Negócio, Weblogs on '14/01/08 4:41 PM'| 1 Comment »
Redacção do séc XXI – parte 4
Posted in Economia, Imprensa, Internet, Jornalismo, Jornalismo Online, tagged Convergência, Jornalismo, Jornalismo Online on '7/01/08 7:01 PM'|
Paul Bradshaw apresenta-nos a quarta parte de uma série de posts sobre o futuro das redacções – “From ‘news that sells’ to ‘news that moves’“.
ImprescindÃvel.
A série completa aqui.
Atlas do jornalismo online
Posted in Sem categoria, tagged Jornalismo Online, Participação on '11/12/07 9:43 AM'|
Criado nos primeiro dias deste mês de Dezembro, o Online Journalism Atlas é um wiki onde podem ser percebidas imagens do estado da situação em vários paÃses do mundo (escapando assim a uma observação demsiado centrada no eixo anglófono).
Paul Bradshaw, o impulsionador da ideia, já recolheu seis ‘testemunhos’, um deles sobre o Brasil.
Alguém se oferece para fazer o português?
Online salvation?
Posted in Sem categoria, tagged Convergência, Imprensa, Jornalismo, Jornalismo Online, Negócio, Publicidade on '3/12/07 11:42 AM'|
O mais recente número da American Journalism Review destaca um texto de Paul Farhi (Washington Post) sobre a aposta dos media no online. Nele se apontam alguns sinais de cuidadoso cepticismo…
But even if the newspaper industry continued to lose about 8 percent of its print ad revenue a year and online revenue continued to grow at 20 percent a year – the pace of the first half of 2007 – it would take more than a decade for online revenue to catch up to print. Journalists, or indeed anyone with an interest in journalism, had better pray that doesn’t happen. Because online revenue is still relatively small and will remain so even at its current pace, this scenario implies years of financial decline for the newspaper industry.
Mais uma nota de prudência – Online news ‘failing to meet demands of the audience’
P@net muda para melhor?
Posted in Sem categoria, tagged Convergência, Jornalismo, Jornalismo Online, Negócio on '19/11/07 6:42 PM'| 2 Comments »
O Público tem cara nova na Net.
Será o que se esperava?
Será?
Para já, assinala-se apenas a mudança…
Publicidade online passa jornais em 2011
Posted in Sem categoria, tagged Internet, Jornalismo, Jornalismo Online, Negócio on '8/08/07 10:01 PM'| 1 Comment »
Internet advertising is expected to become the largest ad segment in 2011, surpassing newspapers
A previsão até pode muito bem ser descartada como mais uma flechada futurista de alguém com vontade de ser citado.
Mas se assim fizermos podemos estar a dar-lhe menos valor do que merece.
A empresa que apresentou este cenário, a VSS (Veronis, Suhler, Stevenson) é uma firma de capital de risco que, desde 1987, investe sobretudo na área dos Media. Já apostou em mais de 50 companhias e já participou, através delas, em 220 operações de aquisição, movimentando fundos próprios de quase três mil milhões de dólares.
Como diria o outro, o negócio destes senhores é números…e se até eles (agora) também dizem…
Redacção multimédia do NYTimes
Posted in Sem categoria, tagged Convergência, Jornalismo Online on '4/06/07 11:48 AM'| 1 Comment »
O NYTimes prepara-se para ter uma nova redacção.
plano aberto (com mobiliário que garante alguma privacidade) e sinais muito expressivos de convergência de meios (‘Supervisors’ no centro, ‘Multimedia’, ‘Photos’ e ‘Webvideo’ bem perto do centro e ‘AP TV’ com um espaço substancial).
Vale a pena ler o texto que escreveu este fim de semana o La Nacion sobre a mudança em curso naquele jornal.
Correcção (06.06.2007): Com este post – porque me esqueci de confirmar a informação – enganei quem me lê. Peço desculpa. Embora o La Nacion fale, de facto, das mudanças no NYTimes, a planta que aqui se apresenta é a da Associated Press, tal qual como foi tornada pública em meados de Maio no Editors Weblog.
O Infotendencias já corrigiu e eu faço agora o mesmo.
Posted in Sem categoria, tagged Internet, Jornalismo Online on '28/11/06 5:54 PM'|
A inquietação de partida terá sido a mesma da que deu origem ao Wripe – a quem podemos confiar a tarefa de escolher a informação de qualidade? – embora a busca não tenha, para já, levado os responsáveis por este novo projecto – o News Trust – a abandonar os ditos media tradicionais.
O News Trust (“o nosso guia para o bom jornalismo”) existe ainda em versão beta e só deverá estar em velocidade de cruzeiro em 2007.
A apresentação indica-nos que o projecto tenciona ser bem mais do que um sistema de ‘classificação por popularidade’ e isso constitui, em si, motivo suficiente para acompanharmos os seus primeiros passos.
Our members rate the news online, based on journalistic quality, not just popularity.
Our beta website and news feed feature the best and the worst news of the day, picked from hundreds of alternative and mainstream news sources.
This non-profit community effort tracks news media nationwide and helps citizens make informed decisions about democracy. Submitted stories and news sources are carefully researched and rated for balance, fairness and originality by panels of citizen reviewers, students and journalists. Their collective ratings, reviews and tags are then featured in our news feed, for online distribution by our members and partners.
Cheguei à informação através do portal AlterNet.
News Sniffer
Posted in Sem categoria, tagged Jornalismo Online on '3/11/06 3:32 PM'|
Existe há já algum tempo (desde Setembro, creio) mas só agora encontrei este News Sniffer, um espaço onde se registam as várias versões que uma notícia vai tendo numa edição online e onde se rastreia também a exclusão de comentários feitos.
Parecer-me-ia uma ideia interessante se a perspectiva fosse a de tornar mais transparente o processo continuo de tratamento profissional da informação (e, dessa forma, revelar claramente o que o distingue de desempenhos amadores ocasionais).
Mas duvido que assim seja, até porque o seu propósito principal parece ser: “to monitor corporate news organisations to uncover bias“.
É uma pena que seja só isso – é um desperdício.
Comentário no blog dos editores da BBC (uma das empresas que o News Sniffer ‘vigia’).
Recolhi a informação no Cyberjournalist.net.
Blog – a palavra que ia ser feia
Posted in Sem categoria, tagged Jornalismo Online on '17/10/06 12:40 PM'| 1 Comment »
Público online repensado
Posted in Sem categoria, tagged Jornalismo Online on '3/10/06 10:49 AM'|
Ainda que com atraso acho relevante assinalar aqui a mudança operada pelo Público na sua estratégia de presença na net.
Antes de tudo o mais, importa aplaudir o esforço de quem internamente desde sempre lutou por uma postura mais dinâmica do jornal na net.
A decisão de fechar o acesso ao jornal do dia foi errada (era-o na altura e isso só se tornou mais grave com o passar do tempo) e a ausência de ‘valor-acrescentado’ significativo (a somar à s falhas do serviço em HTML) não dava nem dimensão nem coerência ao ‘produto’ pago.
A mudança agora operada – não sendo radical – parece-me um passo no bom sentido.
Reabre-se o acesso ao conteúdo (exceptuando editoriais e artigos de opinião) do jornal do dia e simplifica-se a oferta. O acesso gratuito ao conteúdo diário garante o regresso do jornal a algumas das discussões que ocorrem na net e a clarificação da oferta só pode trazer vantagens. A adição de um novo serviço – o Público Digital – é um verdadeiro avanço, mesmo não sendo uma opção original no contexto nacional (e sendo que o outro exemplo, o desportivo A Bola, existe em acesso com registo, mas gratuito).
Notas de reserva:
– o preço da assinatura parece-me alto (50 euros por ano) mas mais estranho ainda parece-me o preço da assinatura em PDF (150 euros), tendo em conta os recursos agora disponibilizados pelo Público-Digital;
– uma’acção de promoção’, como a abertura do acesso ao Público Digital durante um período curto de tempo, parece-me uma necessidade;
– não sei se as ligações para textos da edição do dia vão ser permanentes (imagino que a resposta possa ser negativa, uma vez que interferiria com a opção paga de acesso a arquivo), mas era importante que o fossem.
As tecnologias e EU
Posted in Sem categoria, tagged Jornalismo Online on '25/09/06 5:14 PM'| 1 Comment »
A directora da MIT Initiative on Technology and Self, Sherry Turkle – cujo título mais conceituado é Life on the Screen: Identity in the Age of the Internet (originalmente publicado em 1995) – deu uma curta mas muito carregada entrevista à New Scientist onde retoma uma das suas ideias transversais, a dos efeitos socialmente negativos da existência virtual:
For some people, things move from “I have a feeling, I want to call a friend” to “I want to feel something, I need to make a call”. In either case, what is not being cultivated is the ability to be alone and to manage and contain one’s emotions. When technology brings us to the point where we’re used to sharing our thoughts and feelings instantaneously, it can lead to a new dependence, sometimes to the extent that we need others in order to feel our feelings in the first place.
Our society tends toward a breathless techno-enthusiasm: “We are more connected; we are global; we are more informed.” But just as not all information put on the web is true, not all aspects of the new sociality should be celebrated. We communicate with quick instant messages, “check-in” cell calls and emoticon graphics. All of these are meant to quickly communicate a state. They are not meant to open a dialogue about complexity of feeling. Although the culture that grows up around the cellphone is a “talk culture”, it is not necessarily a culture that contributes to self-reflection. Self-reflection depends on having an emotion, experiencing it, taking one’s time to think it through and understand it, but only sometimes electing to share it.
Perante muito do tecno-optimismo que encontramos (e que parece espalhar-se como um vírus) as palavras de Turkle até farão sentido. Terão, no mínimo, a capacidade de nos deixar em estado de alerta permanente.
Mas importará também (o tal estado de alerta permanente) não cair no extremo oposto e, a esse propósito, recomenda-se a leitura do texto crítico de Julio Meneses Naranjo.
Encontrei a sugestão no blog de Adolfo Estalella.
Posted in Sem categoria, tagged Jornalismo Online, Weblogs on '3/07/06 3:36 PM'| 3 Comments »
O Expresso online apareceu-nos, no início deste mês, de cara lavada, com uma nova organização de espaços e temas e com um visual que tem algumas virtualidades relativamente ao anterior.
Terá também os seus problemas – 1. pessoalmente continuo a não gostar de páginas de entrada tão cheias e com exigências de leitura visual vertical e horizontal (mas nisso, o ‘novo‘ Liberation também anda por caminhos idênticos…e eu gosto mais assim, assim, ou – sobretudo – assim); 2. acho igualmente que não funciona a inclusão de janelas com conteúdo que se percorre de forma diferenciada do da página (o serviço de notícias SIC) – mas percebe-se a tentativa de começar a pensar a oferta online de forma estruturada e independente do semanário em papel.
E isso é um passo significativo.
Escrevo, porém, este post porque em lugar de destaque nas barras de menu horizontal e vertical aparece um entrada para ‘blogues’.
Clicando chegamos ao ‘Blogue da Direcção do Expresso’, que se apresenta da seguinte forma:
“Estamos sempre dispostos a reconhecer os nossos erros, mas não a esconder dos nossos leitores aquilo que sabemos que é verdade só porque isso convém politicamente a estes ou aqueles”.
Clicando de novo vemos – pelo menos até hoje – o primeiro e único post disponível, onde alguém que se identifica como ‘admin‘ escreve um texto sobre a razão que o semanário diz ter na questão da saída de Freitas do Amaral do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O referido texto intitula-se “Cumprir as regras”.
Ora, pior começo para um blog da Direcção de um semanário prestigiado que decide apostar de forma mais visível na sua presença na net não podia haver.
Nada neste novo espaço nos indica que o Expresso está a ‘cumprir as regras’ da blogosfera. Pelo contrário. A primeira entrada é assinada por um anónimo (ou anónima) e o texto de abertura não nos explica nada sobre os objectivos do blog ou sobre a sua atitude relativamente à interacção com os outros. Ou melhor, se calhar até explica, mas presumo que não fosse isso o pretendido. O que nos diz é que as pessoas com responsabilidade no Expresso não percebem o que é um blog e deconhecem a sua linguagem própria e alguns dos códigos de conduta entretanto consolidados.
Funcionam – ou mostram-nos isso com a sua abertura vociferante – como se o blog pudesse servir apenas de espaço alternativo para as notas editoriais. E isto, naturalmente, no registo “nós dizemos, vocês ouvem”, com tudo o que isso nos transmite sobre o seu entendimento da net.
Tsss, tsss, tsss…
“Users-Know-More-than-We-Do Journalism“
Posted in Sem categoria, tagged Conferências, Internet, Jornalismo Online on '19/06/06 6:00 PM'|
Antecipando a sua participação na BloggerCon deste ano (de que já aqui falámos), Jay Rosen acaba de publicar o texto que põe a debate, este "Users-Know-More-than-We-Do Journalism".
A sua proposta é simples – se os meios estão disponíveis e se a 'capacidade instalada' para produzir informação de forma alternativa (Open Source Journalism) é cada vez maior, então o que é preciso para que isso aconteça?
O momento – alega Rosen – é este: "I see it as a “put up or shut up” moment for open source methods in public interest reporting".
Numa das muitas respostas ao desafio, Dan Gillmor escreveu:"The answer is absolutely".