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Posts Tagged ‘Pessoal’

O olhar do futuro

Sentir que o olhar do futuro tem um lugar para nós – é difícil pedir mais.

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Miguel

O Miguel é o meu segundo filho e nasceu na sexta-feira, dia 14.
A família experimenta agora ritmos quase esquecidos, vive novamente dias de espanto perante a força que pode estar presa a um corpo tão frágil.

O fim do Verão reconcilia-nos com a magia da vida…e começa a ser possível aceitar melhor o sentido da frase que, num momento difícil, me escreveu um amigo: “não há vida por vida, mas um ciclo que desejamos interminável e cumulativo: aprender com os que viveram, para viver melhor e mais próximos no futuro“.
Que assim seja.
Um vida feliz, Miguel.

PS: Obrigado ao António e ao Leonel que – por clara ineficiência minha – se viram obrigados a felicitar-me em post menos apropriado à ocasião. Obrigado ainda a todos os que deixaram mensagens semelhantes no Jornalismo&Comunicação.

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Os ciclos

Estive ausente durante um mês.
E a minha vida mudou entretanto.
Foi tempo de pensar na natureza aleatória da existência.
Foi tempo de sentir o princípio de uma vida que ajudei a gerar.
Foi tempo de acompanhar os dias finais de uma vida que fez a minha.

E porque nada disto é novo, outro melhor do que eu disse como se sente alguém perdido:

Basta pensar em sentir
Para sentir em pensar.
Meu coração faz sorrir
Meu coração a chorar.
Depois de parar de andar,
Depois de ficar e ir,
Hei de ser quem vai chegar
Para ser quem quer partir.

Viver é não conseguir.

Fernando Pessoa, 14-6-1932

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Vale a pena ler blogs?

Pois vale. Vale sim.
E vale a pena ler os bons e os maus.
E os da política e os do desporto.
E o dos Marretas e o do Rui Baptista.
E os que falam sobre ‘os jornalistas’ sem saberem do que falam e os dos jornalistas que falam dos outros.
E os que recolhem o verso e o poema e os que listam canções e fitas de cinema.
E vale a pena ler os dos que querem saltar para as páginas dos jornais.
E vale a pena ler os dos que não podem ser conhecidos.
E vale apena ler os que reunem grupos de alunos e os que unem amigos.
E vale a pena ler o do ministro.
E vale a pena ler este – que nos revela o amor de um par de filhas por um pai.
Ó se vale a pena.

(Neste que é o Dia do Pai, a foto-montagem junta o meu filho e o meu pai).

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3 anos…e dois dias

Ainda cá estou.
Obrigado a todos os que se manifestaram no blog e aos que o fizeram por e-mail.
Vamos, então, a mais alguns passos no caminho.

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3 anos

O Atrium faz hoje três anos.
Alguns dos que o acompanham terão notado que as actualizações começaram a ser mais espaçadas desde o final de 2006. Isso acontece por duas razões fundamentais – a primeira, porque comecei a ter um papel mais activo no Jornalismo e Comunicação; a segunda, porque estou num período de trabalho que não se compadece com momentos “vou ali à net e volto já!”.
Muito mudou nestes três anos. Na minha vida e na vida do espaço que o Atrium tem por pretensão observar.
Não tendo sido nenhum projecto estruturado, o Atrium rapidamente se tornou projecto estruturante da minha rotina diária.
Custa-me, por isso,  não lhe dedicar mais atenção. Talvez um período de hibernação de alguns meses possa ser uma opção mais digna a curto prazo…mas sobre isso se pensará noutra altura, porque hoje é dia de festa cá em casa (pelo menos, na casa que eu sou!).

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até pró ano…

Volto dentro de dias…

Que 2007 nos seja tranquilo…

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Theatro…a(p)bre!

Reabre hoje ao público, ao fim de seis anos de obras, o Theatro Circo de Braga.
E a cidade – que viveu à mí­ngua durante todo este tempo – não ganha apenas a sua sala nobre; ganha, sobretudo, aquele que será, talvez, o mais dinâmico programador nacional.
O trabalho de Paulo Brandão pôs Famalicão no mapa cultural do paí­s (e da Europa) e creio que o mesmo poderá acontecer com a cidade de Braga.
A programação para os próximos três meses é um sinal eloquente e o facto de muitos dos espectáculos agendados terem já lotação esgotada ajuda a provar a necessidade de um espaço como estes numa das áreas urbanas de maior crescimento na última década.

Naturalmente, este post não tem absolutamente nada a ver com a temática do blog.
Espero que se me permita e compreenda a indulgência…

Site oficial / Blog / Outros: 1, 2, 3

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I’ll be back


Por razões de ordem profissional – participo, a partir do dia 23, na conferência anual da IAMCR (na companhia de alguns amigos) – não vou poder dar a atenção devida ao blog nos próximos tempos. A possibilidade de ‘postar’ a partir do Cairo deve existir, mas não queria comprometer-me desde já.
Como, logo depois, começa o meu período de férias é muito natural que o Atrium ande muito devagarzinho nas próximas semanas.
Obrigado a todos pela paciência.

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Roupa de Verão

Seis meses depois da adopção do WordPress optei por mudar o layout.
Em primeiro lugar porque é fácil e há sempre retorno.
Em segundo lugar porque tinha algumas zonas de desconforto relativamente ao template anterior.
Com este também tenho, é verdade. Mas tenho menos.
E enquanto o WP não disponibilizar (no gratuito, claro) maiores opções de personalização terei que viver com elas o melhor que posso.
E terei sempre a possibilidade de voltar atrás.

(Nada disto fará grande diferença aos que recebem os meus posts através de um leitor de RSS, naturalmente).

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Presumo que já nem seja possível voltar a falar do exagero que me parece ser a cobertura mediática do Mundial (já outros, mais articulados, sobre isso terão dito tudo o que penso).
Posto isto de lado, acho relevante apontar aqui algo que considero ser mais relevante, porque mais profundo – a percepção de que transferimos (como comunidade, como nação, se preferirmos) para o futebol toda a sublimação possível dos problemas que enfrentamos e que fazemos isso ancorados na oscilação identificada por Eduardo Lourenço; a que nos leva a um comportamento identitário 'doentio', entre a euforia desmedida e a desilusão prostrada ("all, or nothing at all", como diria Cole Porter).
E o curioso balançar em que vivemos percebe-se em cores mais nítidas em momentos como este.
A um país que há 40 anos não chegava aos 1/8's de final da prova isso não chega; e não chegará dar mais um passo, nem outro. Avanço eu – por certo não chegará também vencer a competição, porque logo encontraremos entre as nossas misérias algo para nos prender a atenção e não nos desviar daquela que parece ser uma missão nacional a cumprir: a de sermos 'calimeros fanfarrões'.
Vem isto a propósito de um estudo que nos diz que os portugueses são, entre os inquiridos de sete nacionalidades, os que dizem mais acreditar na vitória da sua selecção:

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De volta

O maior período de inactividade do Atrium terminou.
Foram quase seis semanas de paragem, por razões de ordem profissional.
Peço desculpa aos que, durante algum tempo, ainda chegaram a pensar que se tratasse de algo bem mais temporário.

 

Vamos retomar o caminho, sendo que em alguns dos meus posts seguintes talvez se notem ainda os efeitos do backlog entretanto criado.
Apelo à paciência de todos!

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A paragem da Páscoa afastou-me do computador durante uns dias. E, nesse breve período de tempo em que a minha vida prosseguiu de todas as outras formas e com todas as outras experiências, senti falta desta. E lembrei-me, de novo, de algo que li há dias na Newsweek (e que, na altura, aqui apontei): a minha existência na web é cada vez mais parte integral da minha existência e cada vez menos viagem por um espaço que me é estranho, meio-humano-meio-ficção.A web é cada vez menos ciberespaço e cada vez mais um novo (e crescente) quinhão do MEU espaço.
Na edição de hoje do Público, Pacheco Pereira escrevia – a propósito de algo diferente, "A fauna das caixas dos comentários" – "A Rede fica indissociável da nova identidade das coisas, como se entre o mundo virtual e o real a teia fosse completa. E, se calhar, é".
Pois eu também andarei perto deste olhar e, por isso mesmo, quando ausente, sinto falta da rede da mesma forma que sinto falta do pão da Primorosa ou de ler o jornal em papel todas as manhãs sempre que abandono a geografia doméstica durante uns dias.
E estive ausente no momento da apresentação pública da nova imagem do Jornalismo e Comunicação e estive ausente no acompanhamento da morte de um actor que, ao que parece, só para mim era um absoluto desconhecido (aconselho a leitura do post hoje escrito por Felisbela Lopes sobre o assunto), e estive ausente na ausência (ainda que com assinatura de presença antecipada) de representantes da nação com pouco brio (e na sua subsequente defesa do indefensável com soluções que passariam pela suspensão da actividade 'nestas alturas').


(Por mais que escreva sobre este assunto não deixo de o achar digno de nota a cada episódio recorrente e, por isso, a minha insistência)
.

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um ano mais um

O Atrium completa hoje dois anos de existência. Olhando para o que escrevi há um ano atrás tudo me parece igualmente válido – o espaço (apesar de ter cara nova) continua a ser o mostruário das minhas preocupações, o expositor de algumas esperanças e o assento de grande parte da dúvidas.
Neste segundo ano de vida o Atrium ter-se-á apresentado num tom menos optimista, sendo um reflexo de um processo de amadurecimento de algumas ideias feito em campo aberto. Nesse particular, a experiência continua francamente positiva. E por isso mesmo faz sentido andar mais um pouco. Porque a aprendizagem ainda só agora começou e este ‘agora’ renova-se a cada instante.
O blog é o diário pessoal que não consegui nunca escrever mas é também a minha ‘caixa de sabão’. É bloco de notas avulsas mas é também espelho de um esforço de coerência. Consegue ser tão ‘barulhento’ como o autor e consegue (conseguirá?) ser tão atento ao detalhe e tão cuidado como o autor crê também ser.
Confuso? Pois é. É um blog (e valha-nos o facto de não formar “um todo coerente”).

Obrigado a todos os que me acompanham nesta imprevisível viagem.

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