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Posts Tagged ‘TV’

“There’s being right and there’s being nice” – é com esta frase que termina a advertência feita a Nelson no mais recente episódio dos Simpsons, emitido no domingo passado nos Estados Unidos.
Nelson tinha acabado de dizer a um jornalista do Washigton Post: “Your medium is dying”!.

Encontrei a sugestão aqui.

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Videolectures – será que pega?

Um You Tube direccionado para a investigação – é isso que pretende ser o Videolectures.net, um espaço onde se reunem já palestras, excertos de conferências e aulas de algumas centenas de cientistas de todos o mundo (encontrei duas do Tim Berners-Lee, uma do Chomsky e uma de um matemático português).
Não passará de uma experiência, como diz Pablo Mancini, mas não custa nada pensar também nela como sinalizadora de uma tendência (como prefere dizer Daniel Martí Pellón, em cujo Comunisfera encontrei a informação original).

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Porque tem tanto sucesso o You Tube?

Michael Wesch e o seu grupo de ‘etnógrafos digitais’ andam em busca de respostas para uma pergunta simples: “Why do you tube?”
A primeira tentativa parece um promissor ponto de partida:

Humans are social creatures, and television doesn’t support this trait, youtube however does.  I would hypothesize that youtube is stealing television viewers and re-involving them into their own world.

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O clu(eless)be da Teresa

O ‘Clube de Imprensa’ de ontem, na RTP2, tinha um tema interessante – as mudanças na dita imprensa de referência em Portugal – e contava com as presenças dos responsáveis editoriais do Público, do Expresso e da Visão.
Percebi em todos os intervenientes uma dose simpática de honestidade quando se referiam aos tempos que vive o jornalismo (esta espécie de ‘túnel de vento’, como lhe chamou Henrique Monteiro).
Houve momentos de quase desabafo, do género “não sabemos bem”.
Mas houve também sinais de que essa atitude se mistura ainda com muito do facilitismo que todos disseram ser necessário empurrar para fora do jornalismo.
Lembrei-me logo de associar o que via a um video-paródia-de-um-anúncio-da-apple em que dois ‘jornais’ discutem entre si sem perceber – de facto – o que lhes está a acontecer.

Cores bonitas, ‘trend features’ e palavras roubadas a uma ‘power-talk’ ouvida nos congressos da WAN podem não ser suficientes.

Eencontrei a sugestão do video aqui.

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O poder dos pesadelos – imperdível

A BBC começa, esta semana, a transmitir uma série de três programas intitulada “The Power of Nightmares“.
A ideia base explica-se em poucas linhas:

In the past our politicians offered us dreams of a better world. Now they promise to protect us from nightmares.
The most frightening of these is the threat of an international terror network. But just as the dreams were not true, neither are these nightmares.

O primeiro episódio está já disponível através do Google Video.
Vale a pena perder uns minutos.

Encontrei a sugestão aqui.

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Multitasking e uso dos media

Um estudo da Kaiser Family Foundation sobre a incidência da multi-tarefa na vida dos jovens norte-americanos adianta os seguintes resultados (principais):

1. A TV é o meio menos permeável à multi-tarefa. O computador é o meio mais permeável à multi-tarefa. Na maioria dos casos em que os jovens estão a ver televisão não estão a fazer mais nada, mas quando estão a usar o computador estão  envolvidos também noutras tarefas (jogos, visionamento de sites na net, uso de sistemas de mensagens);

2. A TV acolhe maior atenção focada do que a leitura.

3. Os jovens estão mesmo a fazer outras coisas quando dizem que estão no computador a fazer tarefas escolares (50% do tempo usado para fazer TPC’s no computador é usado também para ouvir música, usar IM ou ver televisão).

O estudo baseia-se na observação dos hábitos de quase 700 jovens, com idades compreendidas entre os 8 e os 18 anos, ao longo de um período de uma semana.

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O que quer que venha a ser o canal France 24 há, no seu lançamento, algumas notas de diferenciação que importa assinalar:

1. O canal opta por abrir primeiro na net e só 36 horas depois (hoje à noite) nos formatos de distribuição de sinal video (cabo e satélite);

2. O canal  opta por uma aposta inicial não apenas em francês, mas também em inglês e em árabe;

3. O canal considera importante elaborar uma campanha de distribuição de informação especialmente para os blogs (um grupo de 12 bloggers de várias nacionalidades – entre eles, Juan Varela – foi, como a imagem ilustra, convidado a visitar as instalações da nova estação antes do seu lançamento e um grupo mais alargado de bloggers – entre os quais me incluo – recebeu periodicamente indicações da evolução do projecto).
Ficam – para já e durante algum tempo – por responder as questões realmente relevantes:
– o que é isso do ‘olhar francês‘?
– que influência terá o Estado na gestão diária da estação?
– como regirá uma audiência internacional a um estilo de televisão muito mais assente em conversas e debates?

Foto retirada daqui.

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É talvez um dos posts mais importantes (por ser escrito por quem é, pelo desafio que propõe, pela série de comentários que recebeu) que li este ano.
É longo, mas vale a pena.
Peter Horrocks, o responsável pela informação televisiva na BBC, escreve no blog dos editores sobre os desafios que se põem à produção informativa no presente e sobre os desafios acrescidos que se põem a um prestador de serviço público.
Excerto:

Now I’m in a job – as head of the BBC’s TV News services – where the power to influence what millions think may seem considerable. But I have to report my disappointment – though it’s a disappointment I thoroughly welcome. Because any power there may once have been to tell people what to think has evaporated. Convulsions in technologies and fragmentation in audience attitudes mean that the power to instruct the public is seeping through the broadcasters’ fingers…

Horrocks discute a possibilidade de não ser mais necessária a existência de serviços de informação generalistas e discute a possibilidade de se alterar o entendimento de ‘imparcialidade’.
Os argumentos são apresentados com recurso a bastante material de apoio sobre as audiências dos canais da BBC e num tom de franqueza que considero muito positivo numa casa daquela dimensão e com a história que aquela tem.
O discurso de Horrocks – que foi, originalmente, uma palestra apresentada no Reuters Institute for the Study of Journalism no final de Novembro – contrasta, na sua essência, de forma muito viva com muito do absorvi como certo nos seis anos de vivência diária do ‘modelo BBC’.
É interessante perceber que a BBC procura agora nos seus repórteres precisamente muito do que desaconselhava há pouco mais de dez anos atrás.
É muito relevante perceber que a BBC deixa (aparentemente) de se entender como fonte exclusiva de informação credível – um passo gigantesco.

Uma observação crítica (como seria de esperar) no BuzzMachine.

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O canal internacional de TV “France 24” está a apenas alguns dias do seu lançamento (previsto para a próxima quarta-feira) mas está já a ‘apresentar-se’ informalmente numa campanha que também envolve os blogs.
Recebi, ontem mesmo, pela mão da empresa que promove o canal, informações sobre a disponibilização de mais um video – o segundo de uma série de três a ‘mostrar’ até ao lançamento.

Aqui fica a ligação.

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Vale a pena ler estes dez conselhos de um operador de câmara (Stewart Pittman) a todos os jovens jornalistas de TV.

Gostei, particularmente, dos pontos “the story is not you“, “Don’t touch the radio / DO touch the tripod” e “Mind the Nats“.
Excerto (deste último):

You know that little black tubular thing hanging off your partner’s camera? It’s a microphone! It records sound – long after you finish your prophetic stand-ups. With that in mind – put a sock in it, wouldya? Natural sound can often drive the drama of a piece, interview subjects will spout out the greatest sound-bites known to man once they’re up and moving. But we can’t use any of this impromptu theater if you’re yammering on about prep school or your famous husband! So do whatever it takes to remain mum for awhile. Remember, there’s duct tape in the car“.

Blog / Flickr (de onde tirei a foto)

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Apenas bizarro…ou sintomático?

Percebi (só hoje!), através do Ponto Media, que a Universidade do Porto abriu, com carácter experimental, um canal de TV na net – o UPMedia.
A ideia – a de produzir e distribuir conteúdos audiovisuais e multimédia centrados na actividade da maior academia do país – parece-me positiva. Enquadrar-se-á numa estratégia de aportar maior visibilidade ao trabalho e às iniciativas internas da academia tentando, creio eu, proporcionar um encurtamento da distância entre a instituição e o entorno social em que se insere.

Mas – tal como agora existe e é apresentado – o projecto em causa merece-me algumas notas de reserva:

1. O texto não faz qualquer distinção entre os conteúdos a apresentar – “documentários, vídeos institucionais e informativos, gravação de eventos, produção de DVDs, CD-ROMs e sítios Web” – fazendo, isso sim, questão de enfatizar a associação aos “recursos de ensino e investigação (do curso) de Jornalismo e Ciências da Comunicação“;

2. O texto diz-nos que o propósito será o de “constituir um núcleo de competências de comunicação com a capacidade de investigar os novos media, oferecer aos alunos, docentes e investigadores oportunidades de experimentação em condições próximas das reais, versando temáticas no âmbito das áreas de comunicação, TICs, públicos e audiências, marketing, entre outras” e com isso – penso eu – afasta da sua esfera de actividade algo que me parece indispensável – o jornalismo.
A menos que o pense apenas como mais uma “competência de comunicação”, o que é grave.

3. Entre os nomes associados ao projecto não está o de nenhum(a) docente ou investigador(a) da área do Jornalismo naquela universidade.

Poderá dizer-se que os docentes e alunos de Jornalismo da Universidade do Porto já contam com espaços próprios para dar visibilidade ao seu trabalho – o JornalismoPortoNet e o JornalismoPortoRadio – mas essa visibilidade (e conseguida credibilidade) só poderia trazer benefícios a um projecto que se quer sério e reconhecido no exterior.
Será isto só bizarro?

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Abastecemos ou reciclamos?

Há dias, quando a Galp resolveu lançar a sua campanha de promoção do ínicio da colocação de acções em bolsa, cheguei a pensar que teria sido um lapso de memória meu.
Fiquei atento para ouvir melhor.
Afinal não era.

A Galp – pela mão da BBDO – escolheu para promover aquela que diz ser a sua mais importante campanha publicitária de sempre, a mesma música que a Sociedade Ponto Verde escolheu para os anúncios que, também por estes dias (mas há já mais tempo), passam na televisão.

E isto por parte da Galp, a empresa que nos habituou (pelo menos desde 2004) a investir numa sonoridade original e tão apelativa.
Foi descuido, certamente.
Mas, a este nível, é verdadeiramente inaceitável.
Buu, Galp.
Buu, BBDO.

PS: Já agora, a música é bem bonita e foi usada muitas vezes em filmes e anúncios publicitários noutros países – o desaparecido Israel Kamakawiwo, numa tranquila e pessoal interpretação de “Over the Rainbow”.

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This is a knife

O This is a Knife é um programa semanal (um novo todas as quintas-feiras, por volta das 11h30) produzido para o Channel 4 britânico desde Maio mas apenas para divulgação na internet.
E do que fala?
– da Net.
E em que registo?
– Humor.
E vale a pena?
– Mesmo (veja-se o trabalho mais recente sobre alguém que tenciona introduzir novas palavras na lí­ngua inglesa).

O programa pode ser descarregado e há ainda um blog.

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Google Media?

Uma empresa de ‘data mining’ ou uma empresa de media?

Quando olhamos para o império Google, o que vemos?

Quando pensamos nas possibilidades conjugadas do Google Earth e do Google News ainda estamos só no reino das pesquisas?

E agora, que temos os ‘conteúdos de imagens patrocinados’ no Google Video – aquilo a que, como diz Scott Karp, “costumavamos chamar televisão” – de que descrição mais nos aproximamos?

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