- “A ideia da rádio…a ideia de um fluxo de audio determinado por um fornecedor externo não vai desaparecer tão cedo. As pessoas gostam”.
A frase de Seth Godin – um guru norte-americano do marketing (e só naquele país alguém podia apresentar-se como sendo ‘agent of change’) – é extraída de uma entrevista recente que deu sobre o futuro da rádio.
Alguns dos cenários possíveis de que fala são, naturalmente, muito característicos do mercado que melhor conhece e sem transposição directa para o nosso universo, mas há, ainda assim, duas notas que merecem reflexão.
A primeira, de prudência. Apesar da sua morte continuamente anunciada a rádio continua a sobreviver. E sobrevive porque quem a ouve encontra nela (seja ‘ela’ qual for) algo que ainda não encontra em mais parte alguma.
A segunda, de atenção. A ideia de que, a breve prazo, os fabricantes de equipamentos vão concertar formatos para discos duros amovíveis (que posso ter no meu leitor portátil de mp3 mas também em casa ou no carro) parece-me bastante plausível.
Encontrei a ligação aqui.
Hoje, o “Não li nem quero ler” tem o prazer de destacar Rita Ferro e Margarida Rebelo Pinto.
http://naolinemqueroler.blogspot.com/
Acabar com a rádio. Talvez seria acabar com o que de melhor existe no mundo da informação gratuita nos dias de hoje. A internet é algo de maravilhoso mas a rádio preenche os tempos mortos do nosso dia a dia e ocupa a nossa mente enquanto trabalhamos. Acabar com ela é terminar connosco mesmo.