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Archive for Maio, 2004

No mais recente número da American Journalism Review, um artigo de Rachel Smolkin sobre a blogosfera.
Os exemplos não têm – ainda – transposição fácil para a realidade portuguesa, mas não custa nada verificar as potencialidades do formato.

Ainda na mesma edição (Junho/Julho), um texto de Barb Palser onde se argumenta a favor do ‘serviço à comunidade’ do jornalismo online.

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efeitos da web

O debate não está fechado sobre este assunto. Há quem pense que a actividade social na net se acrescenta à actividade social habitual dos indivíduos mas há também estudos que indicam o contrário. E se os problemas que daí emanam são mitigados por um passado sem net para as gerações mais velhas, o mesmo já não se poderá dizer das que nasceram e cresceram já com um teclado ao colo. Um ponto de vista, neste artigo de Brent Staples no NYTimes (acesso mediante inscrição prévia).

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quem se reconhece ao espelho?

Katie Hafner escreveu hoje no NYTimes um artigo sobre weblogs, onde sugere que, para alguns, a coisa está a tornar-se um vício.
Blogging is a pastime for many, even a livelihood for a few. For some, it becomes an obsession. Such bloggers often feel compelled to write several times daily and feel anxious if they don’t keep up. As they spend more time hunkered over their computers, they neglect family, friends and jobs. They blog at home, at work and on the road. They blog openly or sometimes (…) quietly so as not to call attention to their habit“.
Alguém se reconhece aqui?

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quanto custa a guerra no iraque?

Faz-me lembrar aqueles sites onde se indica – creio eu que através de estimativas – qual a população mundial num dado momento. Só que, neste caso, o valor em crescimento permanente é o custo da guerra no Iraque para os Estados Unidos. É até mesmo possível saber (?) quanto contribuíu já cada estado da união e de que forma o valor dispendido na guerra poderia ter sido gasto em áreas como a educação infantil, a habitação social, a fome ou o combate à SIDA.

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busca para a frente – findforward

Sou absolutamente iletrado nisto das formas de busca e de data mining. Mas o Pointblog diz-nos que o Find Forward é, de facto, uma nova e mais eficiente ferramenta de busca.
Ao que parece, a mudança semântica – ‘encontrar’ em vez de ‘procurar’ – organiza uma nova e mais abrangente estrutura, que nos permite não apenas ‘encontrar’ o que já existe sobre um certo tema, mas ainda deixar indicação para que – quando, no futuro, isso venha a acontecer – sejamos informados do aparecimento de novas ligações.
Uma vantagem imediata sobre outras ferramentas do género – ao lado de cada referência aparece um thumbnail com a imagem da página.
O assunto é também mencionado no eCuaderno.

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Aconselho a leitura deste texto de Edward Wasserman, na edição online do jornal da Universidade de Portland, nos Estados Unidos.
São só dois minutos. E vale a pena.

Excertos:
“(…) we’re about to tip into a new era, where the unparalleled abundance of communicating capacity will make a newspaper editor’s qualms an archaic irrelevancy. Atrocity is becoming part of the vocabulary of news“.

“(…) as the recent flood of powerful images from the Middle East makes clear, words may assert, but it’s pictures that compel. And it’s here that the Internet is starting to have its greatest impact“.

The real problems come if we now plunge into a world of discourse that is even more superficial than news by sound bites, when conflict is waged with an eye – literally – to the images it will spawn, when politics becomes spectacle and spectacle becomes dueling icons. The danger posed by iconic images – whether a toppling statue, an American led like a lamb to slaughter or an Iraqi shackled and degraded – is that they may do no more than reaffirm belief and reassure believers“.

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Olhando para a frase que escolhi para título quase se poderia dizer – olha a novidade!
Mas arrisco, ainda assim, falar de um texto escrito por Tobi Elkin, do Media Post Communications, uma organização que dedica especial atenção às formas de publicidade online.
Diz-se no referido texto que a formação de comunidades de interesse na net – seja via formatos como o Friendster, o Meetup, LinkedIn, Tribe…ou via weblogs – pode já levar-nos a pensar numa visão social da web que gira em torno do individualismo. E, por isso mesmo, é muito difícil fazer o marketing entrar nestes territórios:

When they begin to scale to a massive audience, they become fodder for marketers. And then what was self-published eventually becomes underwritten and follows a more traditional publishing model. All the community feedback morphs into a “letters to the editor” section“.

Ou seja, deixam de ser o que começaram por ser. E isso deixa, naturalmente, de os tornar apelativos aos olhos dos seus pares e, por arrastamento, aos que, por seu intermédio, tentavam vender produtos e/ou serviços.
O que podem então os senhores e as senhoras do marketing fazer com os blogs – olhar para eles, à distância, sem lhes tocar:

Blogs highlighting what people are saying about a brand or trend–positive or negative–are highly valuable to marketers as a form of online intelligence. If they hijack those blogs either by advertising or funding them, or creating their own, creative minds are likely to have already jumped ship to the next new online trend“.

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Lusofonia e os media

Estive ontem à noite num muito interessante encontro de celebração do ‘Dia de África’, em Braga.
Porque as questões – que muito me interessam – da Lusofonia nunca aqui foram apresentadas, aproveito esta ocasião para o fazer, em articulação com a postura dos media.
Dizia um interlocutor que cabe aos jornalistas fazer um esforço adicional de promoção das virtudes cívicas, de apresentação de direitos e de fiscalização de eventuais deveres quebrados. Creio que a receita – em estado puro – se poderia aplicar não apenas aos países africanos de expressão oficial portuguesa, mas a todos os outros. E que esta interpretação do jornalismo como um agente interventivo na coisa social é até tema de respeitável postura (tanto académica como profissional). Ainda assim, há duas coisas que me preocupam neste discurso: a possível desresponsabilização do resto da sociedade e a alocação de um fardo demasiado pesado a essa entidade abstracta – o jornalista.
Alguns houve – como um que tive o prazer de conhecer, Carlos Cardoso – que assumiram para si tal peso e que, de forma paladina, apostaram numa afronta substanciada do que consideravam ser os males das suas sociedades.
Esforços admiráveis, mas que, com justeza, não se podem exigir a todos os que exercem a profissão. O mensageiro não pode estar tão desprotegido nem pode ser, em actos isolados, o percursor da mudança. Isso – apesar de ter sido feito de forma admirável por alguns – não é bem o que se espera. É muito mais.

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Estão abertas até 15 de Junho as candidaturas ao curso de mestrado em Ciências da Comunicação, nos ramos de “Informação e Jornalismo” e “Comunicação, Cidadania e Educação”. Constitui requisito para concorrer ser titular de uma licenciatura na área de Ciências Sociais e Humanas, com classificação mínima de 14 ou equivalente. A relevância do currículo é um factor a pesar, nomeadamente para concorrentes que possuam média de licenciatura inferior ao valor referido. Mais informações podem ser obtidas no site do Departamento de Ci~encias da Comunicação da Universidade do Minho (ou através do tel. 253604281)
Replico aqui informação avançada pelo J&C.

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Uma chamada de atenção para o texto do Eduardo Cintra Torres no Público de hoje. Vale a pena.
Um excerto:

La RTP1 não solamente ha dedicado imenso tiempo de los Telejornales desde hace imensas semanas a el feliz enlace de Felipe y Televisión como ha hecho programas especiales. Incluindo en la véspera del casamento e não solo, como veremos mais adelante. Na verdade, el viernes (sexta-feira en la língua medieval desta região) a RTP Uno apresentou um programa de uma hora chamado «Compromisso de Futuro», que afinal, representa como metáfora nuestro compromisso de tôdolos los portugueses com Sua Alteza el Felipe IV“.

PS: Alertou-me voz amiga para a crónica de Eduardo Prado Coelho, também no Público e também a propósito do tema. Lamentável descuido.
O foco da sua atenção é outro e o tom é bem diferente. Mas talvez me ajude a recentrar algumas das preocupações expressas no post anterior.

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jornalismo virtual(!)

Foi a primeira vez que ouvi falar do assunto e confesso que até tive alguma dificuldade em enquadrar o conceito. Encontrei aqui informações sobre ‘jornalismo virtual’.
E isto é o quê?
Imaginemos que, num qualquer ambiente fechado do ciberespaço (tipo Sims, passe a publicidade) assumimos uma identidade diferente. As novas identidades de todos os intervenientes formam uma nova comunidade. Ora, para trazer informação válida até essa nova comunidade existem, pelos vistos, ‘jornalistas virtuais’.
Por muito que me custe, creio que não será esta a última vez a ouvir semelhante coisa.

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serviço público?

Não encontro qualquer razão objectiva – nem jornalística nem de estratégia interna (segundo as repetidas enunciações dos responsáveis públicos) – para a dimensão e estilo da cobertura que a televisão estatal portuguesa, a RTP, está a fazer da boda real em Espanha.
O assunto é, naturalmente, notícia. Comprendia-se, por isso, a presença em Madrid de uma ou de duas equipas. Tudo o resto – directos atrás de directos, reportagens sobre os bolos favoritos da noiva ou sobre a altura dos seus sapatos – não é aceitável.
Porque se trata da televisão pública – a tal que o Governo insiste em afirmar ‘nova’, refundada sobre pilares como o rigor financeiro, a sobriedade e o carácter distintivo da programação – não se podem sequer aceitar argumentos comparativos com as privadas. Os desvarios dessas incomodarão (mais numa do que noutra) alguns dos bons profissionais que lá trabalham e muitos dos seus telespectadores, mas podem sempre justificar-se com as costas largas das ‘audiências’. Na televisão do Estado, naquela que tem um enorme défice e que continua a ser paga pelos contribuintes, não.
A televisão do Estado deveria garantir-me, no fim de semana que se aproxima, alternativa ao vácuo do exagero que se antevê. Mas creio que não vou ter essa sorte. E, assim sendo, para que quero eu, então, uma televisão como a RTP?

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Oh Ignomínia!

Bill Gates parece ter acordado para o potencial dos weblogs. Durante o encontro anual dos mais altos responsáveis do seu império, Gates terá dito que existe no novo formato muito potencial em termos de ‘ferramenta de negócio’.
Faltam-me as palavras.
O Pointblog também fala do assunto.

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A visão de Dave Copeland é um nadinha cínica, mas não deixa de ser pertinente. Diz ele que como os jornalistas – limitados pelo tal do rigor e pela tal da objectividade – não podem emitir opiniões nos seus trabalhos, procuram com empenho quem o faça por eles.
O exemplo que Copeland aponta é esclarecedor.
Admito que em Portugal possa acontecer o mesmo, mas manda a prática jornalística que, num trabalho sólido, se apresentem posturas diferentes sobre um mesmo tema e, tanto nos Estados Unidos como em Portugal, existem muitos e bons exemplos de que essa regra continua a ser válida.
Encontrei isto aqui.

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