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Posts Tagged ‘Convergência’

Dois blogs que, de maneiras muito diferentes, ilustram uma mudança em curso e a militância de algumas posições:

1. Newspaper Death Watch

A blog about the sad decline of an American institution: the major metropolitan daily newspaper

2. The Future of News

What will “the news” look like once things have finally stabilized, following the disruptions caused by Internet and Cable TV news? Will the existing leading institutions like newspapers (particularly the New York Times and Washington Post), TV networks, and the Associated Press continue to have the influence they have had in the past? Will “blogs” become a permanent “David” flinging stones at these “Goliaths,” but never achieving a permanent victory, nor a lasting peace? Will modern journalism’s principles of objectivity, truth, verification, the public’s right-to-know, and disdain for the sensational be relevant, or will news become more similar to other consumer products, with news providers scrambling to meet their customers’ needs?
This blog will provide a forum for answering these questions, and it will concurrently present an evolving, increasingly refined vision of the future of news.

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Esta é a pergunta de partida para o novo blog de Paul Bradshaw (o homem que já nos trazia o tão interessante ‘Online Journalism Blog’). Chama-se ‘Journalism Enterprise‘ e propõe-se, com a colaboração de quem estiver disponível, ir apresentando uma leitura do momento de vários dos projectos jornalísticos que nasceram na web e se dizem de um outro tempo.
A ficha de leitura é sempre a mesma, o que permite algum grau de comparação entre eles.
As perguntas para as quais é preciso encontrar resposta são as seguintes:
– o que eles dizem que são?
– o que eu digo que eles são?
– o seu melhor?
– o que podia ser melhor?
– como pretende financiar-se?
– devo prestar atenção ao que fazem?

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Paul Bradshaw apresenta-nos a quarta parte de uma série de posts sobre o futuro das redacções – From ‘news that sells’ to ‘news that moves’.
Imprescindível.

A série completa aqui.

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Media – houve ou não mudança fundamental?

A questão, assim posta, de forma simples, pode ajudar-nos a clarificar algumas das nossas outras (subsequentes) opiniões sobre como deve ser isto, como se deve integrar aquilo, como nos devemos relacionar com aquiloutro.
A resposta que dermos a esta pergunta determina muito do que depois eventualmente usarmos nas argumentações relativas a situações mais micro (por exemplo, a presença do jornalismo na net, o estututo profissional dos jornalistas, etc.). É, também  aqui, o nosso ponto de partida que determina muito do caminho que fazemos.
E é, por isso, sempre importante escolher este como um tema central de debate.
Jeremy Allaire, fundador e CEO da empresa de video na net, Brightcove, escreveu há pouco, nas suas previsões para 2008, uma frase relevante neste contexto:

Nothing about the Internet changes the fundamentals of media—value is created by controlling the content or controlling access to the audience. Media companies with established brands and new start-ups will continue to build successful branded destinations so they can control the access to audiences.

Ou seja, tudo como dantes, diz-nos Allaire, que – importa recordar este pormenor – dirige uma empresa que decidiu já abandonar o ‘mercado de video criado pelo utilizador’, em favor de uma aposta mais forte no relacionamento com empresas.

A propósito destas previsões, Terry Heaton escreveu, no Agoravox, um texto também ele interessante:

(…) what’s good for Brightcove doesn’t validate the statement that the Internet doesn’t change the fundamentals of media.
(…)
The value of YouTube has never been in the distributing of the kinds of content described in media accounts of pirating, etc.; it has always been about growing communities entertaining themselves. Professional video creators can scoff at and discount this all they wish, but eyeballs viewing this are eyeballs that once needed the restraints of those creating value through restricted access and so forth.
(…)
The problem may not be that the value proposition of media is changing as much as the definition of media itself.

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Online salvation?

O mais recente número da American Journalism Review destaca um texto de Paul Farhi (Washington Post) sobre a aposta dos media no online. Nele se apontam alguns sinais de cuidadoso cepticismo…

But even if the newspaper industry continued to lose about 8 percent of its print ad revenue a year and online revenue continued to grow at 20 percent a year – the pace of the first half of 2007 – it would take more than a decade for online revenue to catch up to print. Journalists, or indeed anyone with an interest in journalism, had better pray that doesn’t happen. Because online revenue is still relatively small and will remain so even at its current pace, this scenario implies years of financial decline for the newspaper industry.

Mais uma nota de prudência – Online news ‘failing to meet demands of the audience’

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P@net muda para melhor?

O Público tem cara nova na Net.
Será o que se esperava?
Será?
Para já, assinala-se apenas a mudança…

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O que vamos dizer de tudo isto em 2018…

A Newspaper Association of America lançou há dias um blog intitulado ‘Imagining the Future of Newspapers‘.
Foi proposto a 22 convidados – alguns jornalistas no activo mas também analistas, académicos, leitores – que escrevam sobre o nosso presente como se do passado se tratasse.
Há, nalguns dos posts que tive oportunidade de ler, a indicação de ‘soluções’ já conhecidas – a personalização dos sites, a abertura a conteúdos produzidos pelas audiências, a reorganização das redacções – mas há também textos mais abrangentes, como o de Howard Finberg, responsável pela área de aprendizagem interactiva no Poynter Institute.
Excerto:

Looking back from the calmer perspective of 2018, it is hard to remember the turmoil that gripped the newspaper and broadcast industries between 2000 and 2012. Turmoil? Sometimes it felt like panic.
Listening to the new media pioneers reminisce, most of whom are retired from active pontification, today’s media worker might assume that there would be no survivors emerging from that mayhem.
As you know, that didn’t happen. There are lots of survivors. But there were also many casualties, including several big-city newspapers.
Even professional journalism survives, although it’s still complicated to explain who is a journalist and who isn’t. That’s one of the most interesting side effects of the shakeout among legacy [okay, call them old] media companies: the flourishing of reporting and the sharing of information across communities.
What didn’t flourish were the companies that kept looking at their assets and saying things like, “We have a competitive advantage because we have…” You can fill in the blank. We did have some advantages, but not in the way we thought back in 2008.

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Olhar o futuro e ver lá pr’a dentro

Duas sugestões de leitura com pontos em comum: 1) ambas se centram no testemunho de jornalistas com vasta experiência; 2) ambas parecem mostrar-nos que a profissão precisa de ‘mudar de sítio’ e, mais relevante, que o importante não é o tal ‘sítio’.

1.Time is a magazine that waits for no man‘, Entrevista de Richard Stengell ao The Independent (sugestão recolhida no Infotendencias)

Excerto:
“The old rhythm was not for the readers but for the journalists. We were backward looking and retrospective.
(…)
Ten years from now the idea that somebody writes for the magazine and not for the website will be crazy. So you can’t drive and listen to the radio at the same time?”

2.Why I’m saying farewell to the NUJ‘, post de Roy Greenslade no seu blog (sugestão recolhida no PontoMedia)

Excerto:
“I concluded that “traditionalist NUJ members… have to come to terms with changed circumstances”. It was a painful personal statement because I realised that I was on the way to saying, as I do now, that though journalism does indeed matter, journalists do not.
(…)
What I mean is that I still believe journalistic skills are essential. I also believe that there is a future for professional journalists – people employed by media outlets whose daily job involves them in reporting and transmitting text, photographic and video content. But I also recognise that the so-called profession of journalism has to adapt to vastly changed circumstances.

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Cinco anos – a diferença que fazem

Há momentos assim; paramos, olhamos para trás e percebemos que cinco anos podem parecer 50.
Agradeço ao António Delgado a oportunidade que me deu, num post que recomendo.
Nele se recorda que há cinco anos – em finais de Maio de 2002 – Juan Luis Cebrián, conselheiro delegado do grupo Prisa, justificava assim o encerramento de conteúdos do El Pais na net:

“No es justo que los lectores que compran el diario en papel tengan que costear a los que lo leen por el ordenador”

Em Outubro de 2007, o mesmo Cebrián, apresentava a reformulação de estratégia da empresa (depois do comprovado falhanço da política de fecho de conteúdos) dizendo que o El Pais pretendia ser ‘o periódico global em espanhol’, sendo que para isso:

“Es obvio que el futuro pasa por Internet. El mayor impulso de crecimiento ha de venirnos del sector audiovisual y de Internet”

A mudança de postura dos responsáveis por um dos mais importantes grupos de comunicação do planeta é de saudar.
Mas importa que se assinale o caminho feito para que 1) o peso da história se aconchegue a todos, 2) se continuem a fazer leituras temperadas dos anúncios sobre posicionamentos no mercado dos vários produtos (e das várias empresas).

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Quem nos acode?

O debate sobre o futuro do jornalismo, enquanto profissão, segue a todo o vapor. Há, como há sempre nestas situações, posições extremadas que se nos apresentam com, pelo menos, uma vantagem clara – a de abrir o campo das discussões.
Um texto escrito por Jeff Jarvis há dias encaixa nesse perfil.
Sob o título “Editor 2.0“, o texto é uma espécie de percurso guiado de sugestões de leituras secundárias com a aparente capacidade de nos levar (imagino eu) a uma conclusão clara. E se há, perpassando-o, uma construção banalizada do desaparecimento do jornalismo como o conhecemos ela ancora-se em ideias que importa considerar com atenção (nomeadamente a de que é imperioso entender a profissão como um campo não só em mudança, mas sobretudo de mudança). Encontramos neste mas também em muitos outros textos de Jarvis um entendimento simplista da dimensão do problema, um optimismo quase pueril relativamente ao uso das tecnologias e um americano-centrismo pouco condescendente, mas importará não nos deixarmos influenciar em demasia por tudo isso. Uma coisa será o ‘restolho’, outra, bem distinta, o que ele nos pode impedir de ver.
Do outro lado da barricada – se é que me é permitida a simplificação excessiva – Jarvis aponta o dedo a gente como os responsáveis do Sindicato dos Jornalistas britânico, cuja recem-criada ‘comissão sobre trabalho multimédia’ parece – diz ele –  laborar em cima de premissas ultrapassadas pela rápida evolução do sector nos últimos anos.
O sindicato anda preocupado, por exemplo, com algumas das consequências da ‘multimedialização’ – o aumento de práticas de ‘copy&paste’, a dminuição da qualidade da imagem fotográfica, a ausência de formação para video, ausência de regras internas para o tratamento de matérias – e Jarvis responde que muito pouco disso é relevante no momento presente.
A discussão, no lado britânico, vai andando, com contributos de Shane Richmond (Daily Telegraph) ou Neil McIntosh (Guardian).
Sou só eu, ou mais alguém tem a sensação de que, por cá, independentemente do que pensemos, todos andamos…humm…longe, tão longe de achar que seria bom trocar duas ideias sobre o assunto…(bem sei que há os debates do Sindicato, como o desta noite, na Cooperativa Árvore, no Porto…mas…e o resto?).

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A questão que Jeff Jarvis levanta num dos seus últimos posts é pertinente e não sei se há uma resposta clara para ela: devem as empresas jornalísticas fortalecer a marca, integrando nela toda a sua produção (audio, video, texto, infografia, blogs, fóruns, etc.) ou devem optar por criar um sistema integrado de marcas autónomas, cada uma com o seu nicho e cada uma ‘naturalmente’ adaptada ao espaço em que existe?
Vem isto a propósito dos blogs ligados a jornais que – diz Jarvis – não são um grande sucesso…porque estão em sites de jornais:

I think that if newspapers are going to blog, they should have lots of blogs at lots of addresses, lots of people creating lots of brands. And this also means that they must be written in the human voice of the person, not the cold voice of the institution. And, while we’re at it, this means that they must join in and link to other conversations; that is they only way they will spread and grow, not because they live six clicks deep into a giant newspaper site.

Já agora, sobre o mesmo tema de fundo – a marca – aconselho a leitura deste texto de Howards Owens.
Excerto:

On the web, it’s a mistake, I think, to rely on brand. Brand, in fact, may be absolutely meaningless. What is more important is A) utility; B) an easy to remember and type domain name. Get those things right and success is much easier to obtain.

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Show…don’t tell

A infografia é claramente uma das áreas com mais potencial por realizar no jornalismo; os estudos Eyetrack indicam que os leitores apreciam apresentações alternativas de conteúdos informativos e que prezam essa variedade.
E se isso é válido para o papel (em Portugal o panorama, ressalvando honrosas e muito episódicas excepções, é muito pobre) é ainda mais válido para a presença online das empresas jornalísticas.
Aqui fica uma lista de recursos sobre o tema, preparada e actualizada recentemente por Sergio Mahugo.

(Imagem retirada da animação infográfica do El Pais sobre o recente caso Ferrari_McLaren)

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Fra-vergência?

E se em vez de um movimento de convergência estivermos a assistir a uma combinação de convergência com fragmentação – fra-vergência, portanto?
Esta é a pergunta que lançou Sam Smith, responsável pela unidade ‘Future Media Research’ da BBC, durante a conferência Research 2007.
Excerto:

Users are faced with a confusing array of choices. And they are now able to do what has never been possible before, tailor their media to suit their lifestyle. On top of Convergence of Media and Fragmentation of devices, we have third complication – splintering of useage.

Texto completo no blog de Sam Smith.

Recolhi a informação no Infotendencias.

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A mudança do NYTimes – video

Vale a pena ver o video sobre a mudança de instalações do NYTimes, depois de 94 anos num mesmo edifício.
São menos de quatro minutos (clicar na imagem).

…e para quem conhece uma redacção é muito fácil perceber o que pode estar contido na expressão do editor-executivo, Bill Keller:

Newspapering is a culture of complaint

Ainda assim, Juan António Giner diz-nos que tudo não passa de uma enorme oportunidade perdida…

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