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Posts Tagged ‘Política’

Há dias, Joaquim Fidalgo chamou a nossa atenção para o que não nos foi dito na sequência das eleições primárias que já tiveram lugar nos Estados Unidos. Uma eleições em que os resultados não confirmaram as indicações de sondagens (de várias tipologias e produzidas por várias empresas).
Talvez Рcomo sugere Jeff Jarvis Рo jornalismo precise de se apoiar noutras ferramentas que ṇo apenas os estudos de sondagens para apresentar aos seus leitores uma viṣo mais multifacetada do processo.
Novas métricas para campanhas‘ é o título de um post que se recomenda (particularmente interessante,porque consegue reunir uma força visual assinalável, este TagCrowd, como se prova na análise que fiz do próprio texto do post de Jarvis)

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Nicholas Carr e o futuro

Excerto para abrir o apetite:

Wired: IBM founder Thomas J. Watson is quoted — possibly misquoted — as saying the world needs only five computers. Is it true?

Carr: The World Wide Web is becoming one vast, programmable machine. As NYU’s Clay Shirky likes to say, Watson was off by four.

Wired: When does the big switch from the desktop to the data cloud happen?

Carr: Most people are already there. Young people in particular spend way more time using so-called cloud apps — MySpace, Flickr, Gmail — than running old-fashioned programs on their hard drives. What’s amazing is that this shift from private to public software has happened without us even noticing it.

O resto da entrevista de um dos mais ‘lúcido-cínico’ pensadores sobre as implicações sociais das mudanças em IT à Wired está aqui.

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The Internet is making us stupid

Cass Sunstein, professor de Direito na Universidade de Chicago, numa entrevista ao Salon.com, a propósito do lançamento do seu livro “Republic.com 2.0 – Revenge of the Blogs“:

I think it’s a very firm part of human nature that if you surround yourself with like-minded people, you’ll end up thinking more extreme versions of what you thought before. So this group-polarization thing is robust — it’s been found in lots of different countries, and it’s just in the nature of most people to do this.

Apanhado no Brijit.com

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Por iniciativa de um grupo de bloggers alemães foi posta em movimento uma campanha apelando à mudança de regime em Myanmar. A ideia será de que, hoje, dia 4 de Outubro, blogs aderentes publiquem apenas um post com a mensagem ‘Free Burma’.

Mais informação aqui.
Blogs sobre Myanmar (Birmânia) aqui.
Flickr group aqui.

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Reuters Africa

A Reuters lançou um serviço especificamente centrado no continente africano.
É um sinal positivo.
É um sinal, diz Rebecca MacKinnon, de que algo está a mudar:

First, it demonstrates Reuters’ commitment to covering Africa not only as a general news story but also as a global business story – to an extent that I have not seen in other global English-language media.

Second, Reuters Africa extends the news agency’s commitment to build synergies between the work of Reuters reporters and the work of bloggers from around Africa, who paint a much more diverse and vibrant picture of the continent than mainstream news reporting tends to do.
(A Reuters é um dos paceiros do projecto Global Voices)

O Press Release com o anúncio está aqui.
Dan Gillmor está encantado (foi de lá que parti para a série de links que sugiro).

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O poder dos pesadelos – imperdível

A BBC começa, esta semana, a transmitir uma série de três programas intitulada “The Power of Nightmares“.
A ideia base explica-se em poucas linhas:

In the past our politicians offered us dreams of a better world. Now they promise to protect us from nightmares.
The most frightening of these is the threat of an international terror network. But just as the dreams were not true, neither are these nightmares.

O primeiro episódio está já disponível através do Google Video.
Vale a pena perder uns minutos.

Encontrei a sugestão aqui.

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ERC e a Net…

Durante a entrevista que concedeu ao programa Diga Lá Excelência (uma parceria entre a RR, o Público e o canal 2 da RTP), o responsável máximo pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social alertou-nos a todos para uma situação que pode vir a ter implicações bem alargadas.
Ao que disse Azeredo Lopes, está em apreciação (com resultado esperado para breve) uma queixa da CDU relativa aos conteúdos publicados no site da Câmara Municipal do Porto.
Disse
  Azeredo Lopes (edição de hoje do Público – conteúdo de acesso restrito):

Está pendente uma queixa da CDU sobre a qual vamos deliberar. Será uma deliberação importante, pois passará por definir se aquele site pode ou não ser equiparado, para efeitos de regulação, a um órgão de comunicação social“.

Independentemente da validade da argumentação em que esta queixa se sustenta – a de que o Direito de Resposta é um direito fundamental – ganhará, parece-me, um novo fôlego o debate em torno da ‘responsabilidade’ dos blogs.
Afinal de contas, já será potencialmente muito pouco o que separa o que é escrito numa página ‘informativa’ de uma edilidade do que é escrito numa página ‘informativa’ de um blog.

Estaremos mais perto de ver a ERC acompanhar o conteúdo de alguns blogs?

E estaremos mais perto de ver a ERC considerar que esses conteúdos são submetidos a tratamento editorial, constituindo ‘um todo coerente’?

E, assim sendo, não seria importante que o enquadramento legal fosse mais claro?

PS: Sobre o final da entrevista que José Manuel Fernandes transformou numa tentativa (por sinal, frustradíssima) de ajuste de contas pessoal com Azeredo Lopes a propósito da forçada repetição de um Direito de Resposta no Público repito o que já escrevi num outro blog:  JMF não tem razão absolutamente nenhuma simplesmente porque abdicou do direito a ela quando publicou uma página inteira de publicidade ao seu ego num jornal nacional. Foi ele que fechou a porta a qualquer dicussão civilizada sobre o assunto e foi ele que deu mais argumentos aos que defendem que o jornalismo nacional não consegue auto-regular-se. Importa que JMF nunca se esqueça disto quando voltar a bradar aos céus: ‘infâmia, infâmia!‘.

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Situações há em que sou mesmo forçado a aceitar que uma imagem vale mais do que mil palavras.
Uma forma clara de perceber a mudança de retórica na presidência dos Estados Unidos – o primeiro quadro é uma tag cloud das palavras usadas no último State of the Union de Bill Clinton; o segundo corresponde às palavras usadas por George W. Bush, no mesmo discurso, este ano.


Facilmente se percebem num preocupações com a saúde do sistema político, com o meio ambiente, com as questões financeiras e sociais e, noutro, um centramento bélico (força, compromisso, ofensiva, terrorista, pátria).
Creio que nem mesmo o 11 de Setembro explica semelhante distância.
O trabalho de onde (abusivamente) extraí estas duas caixas representa a popularidade de palavras usadas em discursos, declarações, cartas e documentos oficiais escritos pelos presidentes dos Estados Unidos entre 1776 e 2006.

A referência encontrei-a no IFTF’s Future Now.

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Webcameron

O líder do Partido Conservador britânico, David Cameron, lançou há dias (30 de Setembro) um espaço pessoal onde partilha com a rede videos seus, gravados em momentos não-oficiais, por colaboradores não-profissionais (até mesmo por familiares), sobre os temas do momento.
Serão – assim diz Cameron no video de abertura do Webcameron – janelas de maior proximidade com os eleitores.
O primeiro video foi gravado na cozinha de sua casa; enquanto lava uns pratos e atende a pedidos dos seus filhos, Cameron fala na necessidade de a política ser menos formal.

Naturalmente a iniciativa tem o mérito de ser inédita, inaugurando de facto uma nova forma de interacção entre candidato e potenciais eleitores.
Naturalmente, também, aos olhos de muitos, isto só vem fortalecer a ideia de que Cameron aprendeu bastante com o sucesso de Blair e com a eficiência dos seus ‘magos do spin’ (um deles, importa sempre recordar, é agora comissário europeu…).
Será que a coisa pega?
Alguém quer ver Sócrates e Marques Mendes de avental?

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Compromisso…plural

Estivessem os textos do Público acessíveis a todos e seria possível deixar aqui as ligações para dois escritos que questionam (cada um à sua maneira) a forma como os media nacionais cobriram a reunião dos membros do ‘Compromisso Portugal‘.
Com a devida vénia transcrevo alguns excertos:

“Cumpre-me isso Portugal” – Carta Aberta à ERC
(assinada por 19 pessoas)

Motiva-nos a estranheza face à envergadura, intensidade, duração e ênfase dada por alguns jornais ao evento Compromisso Portugal. Os consumidores de jornais económicos que abaixo assinam ficaram ainda desiludidos com o baixo nível de análise crítica verificada na reprodução da mensagem desse movimento. No nosso entender, existiu uma desproporção significativa entre a alta cobertura dada ao movimento e o baixo nível de novidade das posições veiculadas. Temos dúvidas como é que exclusivamente critérios jornalísticos podem explicar essas escolhas. E, na nossa interpretação, o que sucedeu em alguma imprensa foi um destaque inflacionado dado a este evento e uma reduzida dissecação crítica da mensagem propagada.

A dúvida que importa esclarecer está relacionada com o facto de dirigentes empresariais tipicamente controlarem dois recursos-chave para o próprio negócio do jornalismo económico: 1) fontes de notícias, 2) fontes de publicidade. O jornalismo económico, tal como o jornalismo político, precisa de escrutínio e monitorização. Pensamos que a Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) pode ter um papel positivo nesta tarefa.

Comprometam-se
(Joaquim Fidalgo)

Lá procurei perceber com que tinham decidido comprometer-se aqueles senhores – responsáveis directos ou indirectos, imagino eu, por uma fatia muito substancial do PIB nacional, o que lhes dá alguma capacidade de influência prática sobre o desenvolvimento e a criação de riqueza do país. Mas li, li, li e, a bem dizer, não vi mais nada do que conselhos, sugestões e propostas… ao Governo.

Eu não esperava que eles se preocupassem apenas em dizer o que o Governo ou o país devem fazer, mas também em dizer o que eles próprios se propõem fazer pelo país. Isso é que era um belo compromisso.

Em ambos os textos se percebe uma preocupação como tratamento jornalístico que foi dado ao evento.
Terão faltado os questionamentos mais simples, terão faltado as ‘perguntas de criança de cinco anos’, terá faltado muito jornalismo…e, apesar disso, passámos a semana a ouvir falar do assunto, nos jornais é certo, mas também na rádio e na TV.
Nem tudo se explicará com o ‘bandwagon effect’ nem com o sucesso da bem orquestrada campanha de promoção do evento.
Se fosse apenas isso seria menos mau – para o caso em apreço e para a saúde do jornalismo nacional.

Na foto 1, grupo de patrocinadores do ‘Compromisso Portugal’

Na foto 2, duas primeiras páginas sobre o mesmo evento – o último discurso de Tony Blair ao congresso dos Trabalhistas enquanto líder – com leituras completamente distintas.

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USAF estuda…blogs

O anúncio é já do final de Junho: a Força Aérea norte-americana está a financiar um projecto de investigação que inclui o estudo dos blogs.
Pode ler-se no Press Release:
“Blog research may provide information analysts and warfighters with invaluable help in fighting the war on terrorism”.
O projecto, a desenvolver em três anos, intitula-se “Automated Ontologically-Based Link Analysis of International Web Logs for the Timely Discovery of Relevant and Credible Information” e contará com um financiamento de 450 mil dólares.

Cheguei à informação através do Denker Über.

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I shall say this only once…

A polémica em torno da ‘neutralidade na net‘, apesar de ser uma questão aparentemente norte-americana, tem ramificações de alcance global.

O que poderá estar em causa – a ser aprovada uma alteração proposta pelos maiores operadores de telecomunicações – é o acesso em condições de igualdade a todos os sites disponíveis. O plano em cima da mesa aponta no sentido de que as ditas empresas possam ‘ordenar’ a web em patamares de acesso, dependendo essa ordenação das taxas cobradas aos sites.
A ser dado este passo nos Estados Unidos é bom de ver que operadoras de telecomunicações do resto do planeta sentirão aí o apoio necessário para pressionar os seus governos ou autoridades supra-nacionais no sentido de haver ‘conformidade’.
Óbvio. Perigosamente óbvio.

O criador da net, Tim Berners-Lee pronunciou-se há dias sobre o assunto. E não podia ter sido mais claro:
” When I invented the Web, I didn’t have to ask anyone’s permission. Now, hundreds of millions of people are using it freely. I am worried that that is going end in the USA.(…)
Yes, regulation to keep the Internet open is regulation. And mostly, the Internet thrives on lack of regulation. But some basic values have to be preserved. For example, the market system depends on the rule that you can’t photocopy money. Democracy depends on freedom of speech. Freedom of connection, with any application, to any party, is the fundamental social basis of the Internet, and, now, the society based on it.
Let’s see whether the United States is capable as acting according to its important values, or whether it is, as so many people are saying, run by the misguided short-term interested of large corporations”.

Cheguei ao texto através do blog de Steve Yelvington.

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Digital Maoism

Publicado num dos últimos dias de Maio, "Digital Maoism: The Hazards of the New Online Collectivism", de Jaron Lanier, depressa se tornou num tópico de acesa discussão entre bloggers e também entre alguns dos mais reputados autores nas áreas dos novos meios e da publicação digital (por exemplo, Douglas Rushkoff, Clay Shirky, Esther Dyson, Fernanda Viegas, Dan Gillmor ou Howard Rheingold).
E porquê tanta (e tão interessante) polémica?
Porque Lanier defende que a 'deificação' de espaços como a Wikipedia remete para um novo tipo de colectivismo "that is nothing less than a resurgence of the idea that the collective is all-wise, that it is desirable to have influence concentrated in a bottleneck that can channel the collective with the most verity and force. This is different from representative democracy, or meritocracy. This idea has had dreadful consequences when thrust upon us from the extreme Right or the extreme Left in various historical periods. The fact that it's now being re-introduced today by prominent technologists and futurists, people who in many cases I know and like, doesn't make it any less dangerous".

Vale a pena ler o artigo completo e vale também a pena ler os comentários.
Para uma avaliação do efeito já alcançado pelo texto sugiro uma passagem por aqui.
Cheguei ao texto através de um post do Dan Gillmor.

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ERC em debate na UMinho – apontamentos

Algumas notas soltas do que consegui apontar durante a tarde de ontem:

Estrela Serrano
"A ideia de regulação presume que algo está ou pode estar desregulado. A experiência mostra que quanto mais fraca é a auto-regulação maior é a tentação para fortalecer a regulação (…) O público é a razão de ser do jornalismo e dos media. A defesa de uma regulação mínima seria mais fácil e mais convincentes se os profissionais garantissem uma melhor gestão de questões éticas e deontológicas. A identificação de um problema como sendo de natureza económica ou como sendo de natureza de política de comunicação não é marginal.
Comunicação como processo social ou comunicação como tecnologia – distinção não surge clara em muitos dos documentos que se elaboram na área (…) A questão ganha redobrada importância com a Internet".

Felisbela Lopes
"Oferta televisiva nos canais privados é monotemática (de entretenimento), alvo de uma constante contra-programação, infractora da grelha anunciada, desrespeitadora dos horários anunciados; No canal de serviço público – constante mutação, sem periodicidade (…) Não nos dêem a Tv que queremos…nós merecemos mais".

Alfredo Maia
"(sobre o projecto de Estatuto do jornalista) densifica os deveres deontológicos dos jornalistas, incluiu um conjunto de deveres sindicáveis, introduz um regime disciplinar com um conjunto de sanções e atribui à comissão da carteira profissional poderes nesta área. Do nosso ponto de vista, esta solução do legislador – uma de co-regulação – é vantajosa, mas importa ter em conta as condições concretas em que o poder disciplinar é exercido. Importa não perder de vista que os jornalistas são trabalhadores por conta de outrem. Independentemente disto, o sindicato vai manter o seu conselho deontológico, no pressuposto do exercício responsável da profissão.
Valorizamos muito a auto-regulação no interior das redacções e, por isso, valorizamos o reforço dos poderes dos conselhos de redacção. Propusemos ao governo que eles passassem a pronunciar-se, com carácter vinculativo, sobre as nomeações para todos os cargos de chefia, que vissem alargada a sua margem de intervenção nos direitos de resposta e que fosse dada mais consistência à sua actuação no plano da deontologia profissional – apreciar a conduta dos seus pares, com pareceres, recomendações.
(Sobre a 'ausência de auto-regulação das empresas') Estamos disponíveis para a criação de um conselho paritário entre representantes dos jornalistas e das empresas.
(Críticas à génese da ERC) O pecado capital está, desde logo, nas alterações produzidas pela revisão constitucional de 2004. A exclusão dos regulados tem como consequência o seu descomprometimento na área da regulação; a nova entidade exclui a sociedade civil e as universidades – é tempo de as chamar a participar neste processo. Não descansaremos enquanto não forem revistas a lei e a Constituição no capítulo que a isto diz respeito".

António lobo Xavier
"Esta – sobretudo esta ERC – não fui eu que pedi.
Em Portugal os media ganharam um poder muito grande, que outros sectores não têm. Os media estão a ganhar – por exemplo à escola – a batalha pela formação, pela socialização das pessoas.

A política é hoje dominada pela presença na comunicação social; a própria selecção dos agentes políticos dentro de cada uma das estruturas (no quadro de uma competição selvagem para lá estarem e lá se perpetuarem…e eu faço parte desse bando sociológico). A campanha eleitoral é única e exclusivamente feita em obediência à presença e disponibilidade dos jornalistas. Isto especialmente quando a política já não é para elites – eu não vou dizer nomes, mas pessoas que “falam difícil” jamais serão líderes ou candidatos a líder.
O outro problema que vejo é o da concentração; adaptação de uma estrutura operacional a vários órgãos de comunicação social. É uma tendência que vem de todos os outros sectores da economia. Isto é apresentado como sendo um mal. Acho que ela precisa de ser controlada, mas ela não traz males ao jornalismo…talvez traga aos jornalistas.
O problema do pluralismo é muitas vezes uma fachada para disfarçar outras coisas. Se virmos com atenção, todos os partidos estão em todo o lado, falando a jornalistas de várias origens políticas. O problema moderno é um problema de conformação social através de agendas escondidas. Não haveria mal nenhum se houvesse um jornal de referência mais fiel a cada partido político. O pluralismo formal serve para disfarçar as orientações, os alinhamentos, as preferências que aparecem diluídas e disfarçadas.

Não acho, por isso, que é necessária uma autoridade com as características da ERC.
Sou partidário de uma regulação pelo mínimo.
É uma entidade – em termos de lei – trágica
".

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