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Archive for Dezembro, 2006

até pró ano…

Volto dentro de dias…

Que 2007 nos seja tranquilo…

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O blog – “escrito por tolos e lido por imbecis

Os Pedro Rolo Duartes deste mundo são mais que muitos…

Excerto de uma prosa – The Blog Mob – de Joseph Rago, editor-adjunto no The Wall Street Journal:

The blogs are not as significant as their self-endeared curators would like to think. Journalism requires journalists, who are at least fitfully confronting the digital age. The bloggers, for their part, produce minimal reportage. Instead, they ride along with the MSM like remora fish on the bellies of sharks, picking at the scraps.

Nobody wants to be an imbecile. Part of it, I think, is that everyone likes shows and entertainments. Mobs are exciting. People also like validation of what they already believe; the Internet, like all free markets, has a way of gratifying the mediocrity of the masses.

Of course, once a technosocial force like the blog is loosed on the world, it does not go away because some find it undesirable. So grieving over the lost establishment is pointless, and kind of sad. But democracy does not work well, so to speak, without checks and balances. And in acceding so easily to the imperatives of the Internet, we’ve allowed decay to pass for progress.

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Rotativa à venda no eBay

Um sinal dos tempos.

Mesmo.

Até ontem foi possível encontrar à venda no eBay uma rotativa de 1996 por menos de 600 mil euros.

Terá havido interessados na compra…ou terá havido mais quem pensasse em seguir o exemplo dos vendedores?

Encontrei a informação no innovationsinnewspapers.

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E quem somos NÓS?

A revista TIME anunciou que a personalidade do ano de 2006 foi o utilizador/criador amador de media.
Depois de, em anos anteriores, já se ter adiantado a possibilidade de o blog ascender a tal destaque parece-me que a escolha agora feita é bem mais correcta – o blog não passa de um formato de auto-edição…e a mudança está na proliferação da auto-edição e não num formato apenas.


O reconhecimento do fenómeno (que, aliás, nem é sequer original, como nos relembra, sempre atento, o Rogério Santos) projecta ferramentas e utilizadores para um novo patamar de visibilidade e importará saber em que medida isso poderá interferir com o carácter alternativo de milhares de experiências individuais/colectivas.

Haverá inevitabilidades…evitáveis?

Mais: aqui, aqui, aqui e aqui.

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Diz este texto que os responsáveis por algumas das principais publicações portuguesas estão muito entusiasmados com as oportunidades de negócio abertas por um produto como o quiosque automático.

Os problemas do jornalismo português – parece-me – só marginalmente passam pelas deficiências nas redes de distribuição…

(Importará, a propósito, ler este post de Ramón Salaverría e o resumo do Libro Blanco de la Prensa Diaria 2007 – apontados no J&C).

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A internet está a evoluir no sentido de uma dimunição da importância relativa dos portais em favor de uma distruibuição mais equitativa do tráfego – este é o ponto de partida para uma intrigante previsão gráfica avançada pela edgeio.

Ideias chave da proposta:

1. Os ganhos com a net, que aumentam desde 1994, vão continuar a aumentar mas  com uma mudança significativa; mais e mais dinheiro vai ser  ganho nos ‘vales’;

2.  Modelos de negócio centrados no editor de conteúdos tenderão a substituir modelos de negócio centrados em intermediários (Google Adsense e Yahoo Panama, por exemplo).

E isto – a verificar-se – é mais um argumento a favor de uma presença urgente e forte das empresas jornalísticas na net. Uma presença que não pode passar apenas pela duplicação de conteúdos; uma presença que implica uma mudança de estratégia empresarial e uma mudança de atitude face a quem lê, ouve, vê.
O dinheiro vai estar lá à espera de quem…esteja disposto a aprender a viver num novo ambiente.

Encontrei a informação no  innovationsinnewspapers (que continua a publicar a sua série de fotos de redacções…há, tanto quanto percebi, apenas uma portuguesa, a do Público).

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Multitasking e uso dos media

Um estudo da Kaiser Family Foundation sobre a incidência da multi-tarefa na vida dos jovens norte-americanos adianta os seguintes resultados (principais):

1. A TV é o meio menos permeável à multi-tarefa. O computador é o meio mais permeável à multi-tarefa. Na maioria dos casos em que os jovens estão a ver televisão não estão a fazer mais nada, mas quando estão a usar o computador estão  envolvidos também noutras tarefas (jogos, visionamento de sites na net, uso de sistemas de mensagens);

2. A TV acolhe maior atenção focada do que a leitura.

3. Os jovens estão mesmo a fazer outras coisas quando dizem que estão no computador a fazer tarefas escolares (50% do tempo usado para fazer TPC’s no computador é usado também para ouvir música, usar IM ou ver televisão).

O estudo baseia-se na observação dos hábitos de quase 700 jovens, com idades compreendidas entre os 8 e os 18 anos, ao longo de um período de uma semana.

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Juan António Giner deu início à publicação de uma série de fotos de redacções (‘Real Newsrooms‘).
Os ambientes de trabalho vão do estilo ‘secção de dactilografia‘ 🙂 ao mais inovador ‘open-plan-radial-star‘.

Para já há fotos de 13 15 lugares diferentes…mas prometem-se mais.

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Jornalista despedido por plagiar blogger

Um sinal dos tempos – na Venezuela, o Diário de Caracas despediu um dos seus jornalistas depois de este ter publicado como seu um post de um blogger.
Por cá já aconteceram ‘apropriações’ sem atribuição de origem…o que é, ainda assim, menos grave…mas será que algum director seguiria o exemplo venezuelano em situação idêntica?

Cheguei à informação através dos bloc de periodista.

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O que quer que venha a ser o canal France 24 há, no seu lançamento, algumas notas de diferenciação que importa assinalar:

1. O canal opta por abrir primeiro na net e só 36 horas depois (hoje à noite) nos formatos de distribuição de sinal video (cabo e satélite);

2. O canal  opta por uma aposta inicial não apenas em francês, mas também em inglês e em árabe;

3. O canal considera importante elaborar uma campanha de distribuição de informação especialmente para os blogs (um grupo de 12 bloggers de várias nacionalidades – entre eles, Juan Varela – foi, como a imagem ilustra, convidado a visitar as instalações da nova estação antes do seu lançamento e um grupo mais alargado de bloggers – entre os quais me incluo – recebeu periodicamente indicações da evolução do projecto).
Ficam – para já e durante algum tempo – por responder as questões realmente relevantes:
– o que é isso do ‘olhar francês‘?
– que influência terá o Estado na gestão diária da estação?
– como regirá uma audiência internacional a um estilo de televisão muito mais assente em conversas e debates?

Foto retirada daqui.

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É talvez um dos posts mais importantes (por ser escrito por quem é, pelo desafio que propõe, pela série de comentários que recebeu) que li este ano.
É longo, mas vale a pena.
Peter Horrocks, o responsável pela informação televisiva na BBC, escreve no blog dos editores sobre os desafios que se põem à produção informativa no presente e sobre os desafios acrescidos que se põem a um prestador de serviço público.
Excerto:

Now I’m in a job – as head of the BBC’s TV News services – where the power to influence what millions think may seem considerable. But I have to report my disappointment – though it’s a disappointment I thoroughly welcome. Because any power there may once have been to tell people what to think has evaporated. Convulsions in technologies and fragmentation in audience attitudes mean that the power to instruct the public is seeping through the broadcasters’ fingers…

Horrocks discute a possibilidade de não ser mais necessária a existência de serviços de informação generalistas e discute a possibilidade de se alterar o entendimento de ‘imparcialidade’.
Os argumentos são apresentados com recurso a bastante material de apoio sobre as audiências dos canais da BBC e num tom de franqueza que considero muito positivo numa casa daquela dimensão e com a história que aquela tem.
O discurso de Horrocks – que foi, originalmente, uma palestra apresentada no Reuters Institute for the Study of Journalism no final de Novembro – contrasta, na sua essência, de forma muito viva com muito do absorvi como certo nos seis anos de vivência diária do ‘modelo BBC’.
É interessante perceber que a BBC procura agora nos seus repórteres precisamente muito do que desaconselhava há pouco mais de dez anos atrás.
É muito relevante perceber que a BBC deixa (aparentemente) de se entender como fonte exclusiva de informação credível – um passo gigantesco.

Uma observação crítica (como seria de esperar) no BuzzMachine.

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Apenas a sugestão de leitura, no Acrimed:

« C’est elle que nous voulons » : l’investiture de Mme Royal dans les médias

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Diz-nos o Washington Post que o futuro do jornalismo pode estar na combinação de dois factores – o centrar de atenções na comunidade (o hiper-local) e o ênfase numa lógica de produção que quebra algumas das regras a que nos habituamos; uma delas, a da centralidade de um lugar físico a que chamamos Redacção.
E o exemplo – diz o WP – é dado (em molde de experiência) por um dos grandes operadores do mercado norte-americano, o grupo Gannett.
Excerto:

Myron, 27, is a reporter for the Fort Myers News-Press and one of its fleet of mobile journalists, or “mojos.” The mojos have high-tech tools — ThinkPads, digital audio recorders, digital still and video cameras — but no desk, no chair, no nameplate, no land line, no office. They spend their time on the road looking for stories, filing several a day for the newspaper’s Web site, and often for the print edition, too. Their guiding principle: A constantly updated stream of intensely local, fresh Web content — regardless of its traditional news value — is key to building online and newspaper readership

E onde ficam o espírito de comunidade, a camaradagem, o conhecimento partilhado, a segurança?
E que vinculo laboral podem estas pessoas ter?
Que resistência podem oferecer a pressões?
Como é acompanhado o seu processo de trabalho?
Quem se co-responsabiliza pelo que fazem?

São algumas de perguntas que precisam de respostas (e de respostas sérias) – porque com ou sem elas as coisas estão a acontecer.

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Esse mundo dos jogos…tão diferente…

Uma história que se passou com uma grande empresa de produção de jogos para consolas e PC’s e um blog:

1. A Electronic Arts (Espanha) convida os animadores do VidaExtra para a apresentação de um nova versão de um popular jogo;
2. A Electronic Arts descobre que, em posts anteriores do dito blog, haviam sido publicados textos menos simpáticos sobre alguns dos seus outros lançamentos;
3. A Electronic Arts decide retirar o convite com a seguinte explicação:

como comprenderés, sois muchas webs de juego las que quereis colaborar con nosotros, y tenemos que priorizar a aquellas que, a nuestro modesto entender, nos tratan mejor

con artículos de este tipo hoy por hoy no es planteable que tengamos
una colaboración fluída con vosotros, queda por tanto cancelada la
invitación a pasaros por nuestra oficinas a ver C&C3

si os parece, dejemos pasar el tiempo, y viendo un poco como
evolucionan las cosas volvemso a plantearnos el enviaros materiales e
invitaros a esta clase de eventos…

Valerá a pena continuar ainda a falar de mundo real vs. mundo virtual?

Qual será a diferença entre o que fez a EA e, por exemplo, o que faz Rui Rio?

Informação inicial recolhida no Zone41.
A história, em detalhe, no Merodeando.

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