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Posts Tagged ‘UMinho’

5º Sopcom

Os últimos dias de preparação do 5º Sopcom foram agitados.
Tão agitados que o blog foi desleixado…e a tal ponto que não me lembrei sequer de aqui deixar uma indicação que fosse.
Ainda que tarde, aqui ficam as ligações:

site do congresso

blog do congresso

feed directo das sessões plenárias (ou aqui para WMP)

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Convite

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Bill Kovach na UM

Com o tema genérico “Novos Media – uma Babel às costas” começam amanhã, dia 27, as X Jornadas do GACSUM (Grupo de Alunos de Comunicação Social da Universidade do Minho).
Este ano, para além de reunirem um lote de convidados de reconhecido mérito e competência nas suas áreas específicas, as jornadas vão também incluír – na quarta-feira, dia 28, às 11h30 – uma conferência (em colaboração com o Clube de Jornalistas) de Bill Kovach, co-autor do livro “Os elementos do Jornalismo”.
Na apresentação que Joaquim Fidalgo fará do conferencista não faltará, por certo, a referência aos (9) “elementos do jornalismo” – aqueles que Kovach considera os ingredientes essenciais para o correcto e adequado exercício da actividade nos tempos de hoje:
1. A primeira obrigação do jornalismo é para com a verdade.
2. O jornalismo deve manter-se leal, acima de tudo, aos cidadãos.
3. A sua essência assenta numa disciplina de verificação.
4. Aqueles que o exercem devem manter a sua independência em relação às pessoas que cobrem.
5. Deve servir como um controlo independente do poder.
6. Deve servir de fórum para a crítica e compromisso públicos.
7. Deve lutar para tornar relevante e interessante aquilo que é significativo.
8. Deve garantir notícias abrangentes e proporcionadas.
9. Aqueles que o exercem devem ser livres de seguir a sua própria consciência.

O programa detalhado das sessões está aqui (todas elas acontecem no anfiteatro do edifício EII, junto ao Instituto de Ciências Sociais).

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Jornalismo e Comunicação – porquê o silêncio?

O blog colectivo do projecto Mediascópio – o Jornalismo e Comunicação – está inactivo desde os últimos dias de 2006.
Algo de errado se passou com a mudança do blog para o Blogger 2 e a acessibilidade ao seu conteúdo (a possibilidade de edição) ficou vedada a todos os utilizadores registados.
O Blogger – cujo serviço de ajuda revelou ser pouco mais de coisa nenhuma – diz-nos que devemos aceder a partir do Blogger 2, mas quando lá chegamos diz-nos que o blog está ainda alojado no Blogger 1 (ao qual já nenhum de nós consegue aceder!).
Respondo, assim, a um comentário aqui deixado – o Jornalismo e Comunicação não desapareceu.
Caso não se resolva isto a contento é muito possível até que reapareça dentro de poucos dias numa outra plataforma (seguindo-se depois a tarefa de tentar salvar mais de quatro anos de conteúdos…).

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Joaquim Fidalgo – doutoramento

Joaquim Fidalgo é o mais ‘novo’ Doutor do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho.
A tese que esta tarde defendeu – «O lugar da ética e da auto-regulação na identidade profissional dos jornalistas» – foi aprovada por unanimidade pelo júri.

Excertos das intervenções:

Estrela Serrano (arguente):

Faz, com grande coragem, realismo e crueldade, o desmontar dos processos jornalisticos – é uma auto-crítica que raramente se vê feita do interior da profissão.

É uma tese, em alguns aspectos, normativa; assume uma posição, procura fundar.

Muito interessante a forma como desmonta as perversões do princípio da liberdade de expressão presente na primeira emenda da constituição norte-americana; como ela pode ser pervertida, da forma mais arbitrária.

Não foge à palavra moral – que é um conceito muito recusado também.

JF:

A regulação é como um sistema de vasos comunicantes e importa que cada mecanismo (os de auto-, os de co- e os de hetero- ) convivam. Pode ter-se dado o caso de que, na instituição da ERC e mesmo nas propostas de revisão do estatuto do jornalista, se tenha ido longe demais, fundamentalmente por inoperância dos próprios jornalistas.

Sempre que um jornal conseguiu auto-criticar-se não lhe cairam os parentes na lama. Pelo contrário.

Há, por estes dias, muitas coisas parecidas com o Jornalismo mas que não são Jornalismo.

Uma das coisas que me custava mais (enquanto Provedor) era receber críticas dos leitores às quais seria muito fácil responder, porque provinham de pessoas que não percebem como funcionam os media. Na medida em que as pessoas saibam melhor como funcionam as coisas, saberão melhor como exercer uma crítica qualificada e, por arrastamento, ajudarão os profissionais a ser melhores jornalistas.

Manuel Pinto (arguente):

Uma das ideias que o Joaquim sublinha é que a construção histórica do jornalismo é uma construção historicamente situada. Por outro lado, temos que ter consciência também de que estamos num campo de construção científica ainda muito incipiente no nosso país. Daí que esta tese, mais do que uma síntese, seja um programa de trabalho.

Valorização da interacção entre os académicos e os jornalistas que devem também ter um lugar na academia, do mesmo modo que os académicos deveriam ter um lugar nas redacções.

Sobre a tese, o Joaquim foi bastante convencional no título que escolheu para ela. Podia ter-se inspirado num título que uma autora escolheu para um artigo numa revista: “Who are these guys?” No fim desta tese, poderíamos perguntar o que é a identidade dos jornalistas? Quem são os jornalistas?

Esta é uma tese panorâmica e deste ponto de vista o trabalho do Joaquim é uma síntese pessoal, que procura esclarecer as coisas, organizá-las, onde ele se possa reconhecer. Este quadro panorâmico é tridimensional: panorama da actualidade que mergulha na perspectiva histórica. Mostra como são tão enraizadas as tradições, mas também como são tão frágeis as construções.

A tese do Joaquim é exaustiva em termos das matérias que trata, tendo até por vezes um carácter excessivamente ambicioso, de não deixar nada de fora.

É uma tese muito didáctica que concilia o rigor com uma boa estruturação e boa argumentação.

Ela será, quase se poderia dizer, uma leitura fundamental. Finalmente, é uma tese que abre um panorama de estudos que é, por um lado, enquadrador e, por outro, incentivador para novas investigações.

1) Num tempo e num país em que são tão fortes e tão profundas as assimetrias que afectam o jornalismo (a precariedade, a proletarização, ao lado do assédio dos vários poderes, dos desafios da convergência tecnológica), será que podemos falar ainda de rigor ou estamos perante um quadro de diluição da identidade da profissão?

2) A questão da formação de jornalistas… Qual o alcance da defesa da formação?

3) Ideia de Bourdieu segundo a qual o jornalismo pode ser entendido como um campo de forças e de poder… Numa visão tripolar, em que teríamos o Estado, o mercado e a sociedade, o pólo da sociedade tem vindo a receber uma atenção que lhe era devida. Será possível pensar o jornalismo desligado dos novos actores e dos novos pólos de enunciação? A questão é perceber se há novos actores a querer disputar o que era monopólio dos jornalistas se será possível continuar a pensar o jornalismo segundo o paradigma convencional?

4) Esta é uma ética apenas do jornalismo e dos jornalistas? Não será viável pensar uma ética da recepção?

5) De que modo é que as perguntas com que a tese termina vão continuar a ser estudadas? Que prioridades aponta o Joaquim para que quem quiser continuar a trabalhar nesta linha?

JF:

Há a responsabilidade social dos media mas há também a responsabilidade mediática da sociedade. Há uma ética dos media mas há também uma ética da informação.

O exercício da ética não é indiferente ao ambiente em que existe.

José Lopez Garcia (arguente):

Estamos perante uma tese panorâmica; como se diz na minha terra (Galiza) o Joaquim teve o benefício de ter sido ‘frade antes de ser cozinheiro’ e isso está presente, de forma enriquecedora, no trabalho.

A sua tese – a reflexão que impõe – pode ser problemática para os meios, desde logo porque ainda se vive um tempo em que as ferramentas de auto-regulação são, por vezes, entendidas como incómodas.

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Identidade dos Jornalistas – Doutoramento

Na prxima sexta-feira, dia 5 de Janeiro de 2007, s 14h30, no Salo Nobre da Reitoria da Universidade do Minho (Largo do Pao – Braga) ter lugar a defesa pblica da tese de Doutoramento de Joaquim Fidalgo (jornalista desde 1976 com um percurso que o levou do Mar Viva, em Espinho, ao Jornal de Notcias, ao Expresso e ao Pblico – do qual foi fundador e, mais tarde, Provedor do Leitor).


Sob o ttulo O lugar da tica e da auto-regulao na identidade profissional dos jornalistas o trabalho toma como ponto de partida o estudo de uma das figuras da auto-regulao do jornalismo, o Provedor do Leitor, avanando depois para a tentativa de inscrever este objecto de estudo em contextos mais latos que ajudem a compreend-lo, no apenas em si mesmo, mas na sua relao mais global com as exigncias do processo de informao meditica nas sociedades contemporneas e com o papel especfico que nele desempenham os jornalistas. Assim, o provedor analisado enquanto “caso exemplar” entre os mecanismos de auto-regulao dos media – ou seja, os processos voluntrios de escrutnio e controlo da conduta dos meios de comunicao social. A auto-regulao, por sua vez, decorre do imperativo de ‘prestao de contas’ (ou accountability) de uma actividade com grande relevncia e impacto sociais — um imperativo que, antes ou independentemente de preceitos legais, se associa a uma exigncia tica, ou seja, quilo que deve ser feito (e dos modos como deve ser feito) com vista a garantir certos princpios e valores, a respeitar os direitos de todos e a promover o bem comum, numa perspectiva de servio comunidade.

Tendo em conta o contexto actual do jornalismo – que se v perante a necessidade de equacionar a sua relao com a auto-edio (por exemplo, os blogs, podcasts ou videocasts), com a edio colaborativa (wikis) e com a produo alternativa de informao (os espaos do chamado ‘jornalismo cidado’) – o autor sugere uma reflexo aprofundada sobre o que mais caracterstico e diferenciador da actividade jornalstica e da sua particular incidncia social, emergindo neste contexto a centralidade de uma particular exigncia tica e deontolgica, ligada menos ao “quem faz o qu, onde e quando”, e mais ao “como” se trabalha a informao da actualidade, “porqu” e “para qu”. Ou seja, com uma particular ateno aos processos e comportamentos, bem como ao preenchimento do direito do pblico a uma informao completa, abrangente e rigorosa, e inscrio deste labor numa lgica de servio do interesse pblico, mais do que de quaisquer interesses pessoais ou particulares.

 

Declarao de interesse (muito grande): o Joaquim meu amigo e considero isso um privilgio.


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Ai a bola…

Concordo com o que escreve hoje, no Público, o Eduardo Prado Coelho – ainda o Mundial não começou e já estamos todos com claros sintomas de enjoo. As três estações de televisão em sinal aberto fazem gala das suas muitas horas dedicadas ao assunto (e a unidade 'horas' será mesmo a mais adequada, se juntarmos os espaços nos tradicionais formatos informativos aos 'especiais'), os jornais navegam a onda (ainda que com menos vigor, parece-me) e as rádios esforçam-se por nos dizer que farão desta a 'maior operação jornalística de sempre'.
Excerto: "Até porque não se trata do futebol propriamente dito, mas de uma estranha mistura de nacionalismo rançoso e voyeurismo patológico, em que temos de ficar a saber os estados de alma mínimos dos jogadores assim com os estados de alma daqueles que fizeram quatrocentos quilómetros para estarem mais perto dos seus ídolos. Esta gente tem o descaramento de afirmar que se trata do dia mais feliz da vida deles, o que mostra a indigência aflitiva de certas existências. O que há de horrendo neste acumular de inanidades é que se trata de dar notícias e comentários sobre um não-acontecimento. Sentimos como é monstruoso tantos falarem para dizer o que já se sabe, e acabarem por dizer coisa nenhuma. Tudo isto porque da Internet ao telemóvel, da rádio aos suplementos de imprensa, tudo rivaliza nessa extaraordinária preocupação de serem inventivos num domínio em que toda a invenção acaba por ser obscena. A única solução parece ser a de uma cura informativa".
Aqui, naturalmente, ficamos perante um dilema.
Como conciliar esta 'cura informativa', com um desejo natural – para muitos de nós quase visceral – de nos mantermos informados?
A 'abstinência' não pode ser a única opção e não é mesmo.
A minha sugestão (parcial, como vai perceber-se de seguida, mas nem por isso menos aceitável) é a seguinte: acompanhar apenas os jogos em directo (pela rádio ou pela televisão), ler as páginas dos jornais dedicadas ao tema apenas no dia seguinte aos jogos, procurar ter uma imagem diferente do mundial através do site de jovens estudantes da Universidade do Minho e entender um pouco mais a relação da televisão com o futebol através do livro "A TV do futebol", organizado pela Felisbela Lopes e pela Sara Pereira.

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ERC em debate na UMinho – apontamentos

Algumas notas soltas do que consegui apontar durante a tarde de ontem:

Estrela Serrano
"A ideia de regulação presume que algo está ou pode estar desregulado. A experiência mostra que quanto mais fraca é a auto-regulação maior é a tentação para fortalecer a regulação (…) O público é a razão de ser do jornalismo e dos media. A defesa de uma regulação mínima seria mais fácil e mais convincentes se os profissionais garantissem uma melhor gestão de questões éticas e deontológicas. A identificação de um problema como sendo de natureza económica ou como sendo de natureza de política de comunicação não é marginal.
Comunicação como processo social ou comunicação como tecnologia – distinção não surge clara em muitos dos documentos que se elaboram na área (…) A questão ganha redobrada importância com a Internet".

Felisbela Lopes
"Oferta televisiva nos canais privados é monotemática (de entretenimento), alvo de uma constante contra-programação, infractora da grelha anunciada, desrespeitadora dos horários anunciados; No canal de serviço público – constante mutação, sem periodicidade (…) Não nos dêem a Tv que queremos…nós merecemos mais".

Alfredo Maia
"(sobre o projecto de Estatuto do jornalista) densifica os deveres deontológicos dos jornalistas, incluiu um conjunto de deveres sindicáveis, introduz um regime disciplinar com um conjunto de sanções e atribui à comissão da carteira profissional poderes nesta área. Do nosso ponto de vista, esta solução do legislador – uma de co-regulação – é vantajosa, mas importa ter em conta as condições concretas em que o poder disciplinar é exercido. Importa não perder de vista que os jornalistas são trabalhadores por conta de outrem. Independentemente disto, o sindicato vai manter o seu conselho deontológico, no pressuposto do exercício responsável da profissão.
Valorizamos muito a auto-regulação no interior das redacções e, por isso, valorizamos o reforço dos poderes dos conselhos de redacção. Propusemos ao governo que eles passassem a pronunciar-se, com carácter vinculativo, sobre as nomeações para todos os cargos de chefia, que vissem alargada a sua margem de intervenção nos direitos de resposta e que fosse dada mais consistência à sua actuação no plano da deontologia profissional – apreciar a conduta dos seus pares, com pareceres, recomendações.
(Sobre a 'ausência de auto-regulação das empresas') Estamos disponíveis para a criação de um conselho paritário entre representantes dos jornalistas e das empresas.
(Críticas à génese da ERC) O pecado capital está, desde logo, nas alterações produzidas pela revisão constitucional de 2004. A exclusão dos regulados tem como consequência o seu descomprometimento na área da regulação; a nova entidade exclui a sociedade civil e as universidades – é tempo de as chamar a participar neste processo. Não descansaremos enquanto não forem revistas a lei e a Constituição no capítulo que a isto diz respeito".

António lobo Xavier
"Esta – sobretudo esta ERC – não fui eu que pedi.
Em Portugal os media ganharam um poder muito grande, que outros sectores não têm. Os media estão a ganhar – por exemplo à escola – a batalha pela formação, pela socialização das pessoas.

A política é hoje dominada pela presença na comunicação social; a própria selecção dos agentes políticos dentro de cada uma das estruturas (no quadro de uma competição selvagem para lá estarem e lá se perpetuarem…e eu faço parte desse bando sociológico). A campanha eleitoral é única e exclusivamente feita em obediência à presença e disponibilidade dos jornalistas. Isto especialmente quando a política já não é para elites – eu não vou dizer nomes, mas pessoas que “falam difícil” jamais serão líderes ou candidatos a líder.
O outro problema que vejo é o da concentração; adaptação de uma estrutura operacional a vários órgãos de comunicação social. É uma tendência que vem de todos os outros sectores da economia. Isto é apresentado como sendo um mal. Acho que ela precisa de ser controlada, mas ela não traz males ao jornalismo…talvez traga aos jornalistas.
O problema do pluralismo é muitas vezes uma fachada para disfarçar outras coisas. Se virmos com atenção, todos os partidos estão em todo o lado, falando a jornalistas de várias origens políticas. O problema moderno é um problema de conformação social através de agendas escondidas. Não haveria mal nenhum se houvesse um jornal de referência mais fiel a cada partido político. O pluralismo formal serve para disfarçar as orientações, os alinhamentos, as preferências que aparecem diluídas e disfarçadas.

Não acho, por isso, que é necessária uma autoridade com as características da ERC.
Sou partidário de uma regulação pelo mínimo.
É uma entidade – em termos de lei – trágica
".

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ERC em debate na UMinho – live streaming

Est, neste momento, a decorrer a conferncia sobre a Entidade Reguladora da Comunicao Social, organizada pelo Centro de Estudos de Comunicao e Sociedade da Universidade do Minho.
Os que no esto presentes na sala podem acompanhar a palestra de abertura, proferida pelo ministro da tutela, Augusto Santos Silva e os painis que se seguem AQUI.

A ler, a propsito, este post do Manuel Pinto.

ACT 1: Augusto Santos Silva: “Estou disposto, em qualquer momento, a discutir em detalhe a reviso constitucional de 2004. Mas, por ora, com ela que temos que viver“.

ACT 2: “A quem quiser saber mais sobre a viso mais abrangente que o governo tem sobre este sector aconselho a leitura atenta dos seguintes documentos:
1. Lei que j criou os provedores da rdio e TV pblicos;
2. Ante-projecto de lei sobre o estatuto do jornalista;
3. Propostas de lei da televiso, da rdio e sobre os limites da actividade da CS
“.

ACT 3: Primeiro painel da tarde:
3.1. Elsa Silva e Costa: “Quadro legislativo actual permite a concentrao e isso vai limitar a actividade da entidade reguladora nesta rea (…) No temos restries em termos de capital estrangeiros nem em termos de propriedade sub-sectorial (…) Est por fazer um debate sobre a concentrao nos media em Portugal (…) Problema de natureza conceptual – a questo da concentrao no est bem balizada em Portugal (…) Concentrao no significa forosamente um problema, mas importa que isso seja dito com clareza. Tambm no est provado que propriedade seja o mesmo que controlo editorial. Mas tambm nisto as regras precisam de ser esclarecidos. Finalmente, a lei no clara; o que que so “nveis lesivos da pluralidade”?”

3.2. Pedro Jorge Braumann: “Entidade reguladora nica poderia reduzir o risco de apropriao da regulao por parte dos operadores e de apropriao poltica (…) Objectivos de uma regulao eficaz (exemplo do OFCOM): dar ateno aos problemas dos cidados e consumidores, encorajar a inovao, promover a competio, perseguir uma melhor regulao“.

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Moisés de Lemos Martins, que anunciou a sua candidatura ao cargo de Reitor da Universidade do Minho na sexta-feira passada, acaba de tornar público o Diário de Campanha, um blog que se apresenta como espaço de debate dos problemas da UM.

Professor catedrático do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, Moisés Martins é ainda o director do CECS – Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade e presidente da SOPCOM, Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação.
No anúncio da intenção de disputar o lugar actualmente ocupado por Guimarães Rodrigues (que também já afirmou o propósito de se recandidatar), aquele professor sublinha a necessidade de conferir centralidade a uma lógica académica e universitária na condução da instituição; critica a ausência de debate e esvaziamento de alguns dos órgãos de decisão; e aponta o facto de o actual Reitor não ter cumprido uma promessa eleitoral de universalizar o processo de eleição do cargo (embora com ponderação diferenciada de votos).
"Uma inquietação cívica" e uma "inquietação académica" resumem a motivação do agora candidato, na mensagem que dirigiu à Academia.
(Este post é, no essencial, uma réplica do que acaba de ser publicado no Jornalismo e Comunicação)

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Jornadas

Na semana que agora termina participei em duas jornadas promovidas por alunos universitrios sobre questes relacionadas com os media.
Na tera-feira, em Portalegre, tive muito gosto em conversar com o Rogrio Santos e com o Paulo Querido sobre blogs, no mbito das X Jornadas de Comunicao. Foi uma tarde bem passada, num auditrio acolhedor e com um grupo de alunos simptico e genuinamente interessado. Talvez tenhamos todos ganho mais alguns bloggers – isso deixa-me satisfeito.
Na quinta, j em Braga, participei no painel sobre o poder da Comunicao Social (com Helena Matos, Jos Manuel Mendes e Pedro Cruz), a encerrar as X Jornadas de Direito da UMinho. Aqui, a discusso andou mais em torno dos novos enquadramentos legais, das presses a que os jornalistas esto sujeitos, da forma como o Ministrio Pblico parece encarar a profisso e o seu papel na sociedade.
Em ambos os momentos constatei que uma dose significativa de inquietao nos afecta a todos, de maior ou menor forma. E isso – sendo historicamente o maior motivador do engenho humano – no deixa de ser relevante para ler as aces/no aces de que vamos tendo ecos nos dias que correm.

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ERC em debate na UMinho

O Centro de Estudos de Comunicao e Sociedade est a organizar uma conferncia para debater a nova Entidade Reguladora da Comunicao Social (ERC) e, de uma forma mais geral, a aco poltica e reguladora na esfera meditica.
Este encontro, agendado para o dia 10 de Abril, contar com a presena de profissionais e acadmicos dos media, cabendo ao ministro Augusto Santos Silva, que tutela a Comunicao Social, a conferncia de abertura.
Aberto a todos os interessados, este Seminrio est organizado em trs painis:

Poltica e Regulao dos Media, a AACS e a ERC

Novos Desafios Poltica e Regulao dos Media

Regulao, Auto-Regulao e Empresas Mediticas

Estrela Serrano, Jos Manuel Mendes, Alfredo Maia, Joaquim Fidalgo, Manuel Pinto, Moiss de Lemos Martins, Helena Sousa, Felisbela Lopes, Sara Pereira, Pedro Braumann, Francisco Rui Cdima, Teresa Ribeiro, Elsa Costa e Silva e Manuela Esprito Santo so os nomes de alguns dos conferencistas.
Os trabalhos vo poder ser acompanhados em ‘audio streaming’ a partir daqui.
(Copio, com a devida vnia, este post do Jornalismo e Comunicao)
Declarao de interesse: perteno ao CECS e sou membro da organizao deste evento.

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(Transcreve-se, com a devida vnia e ligeira adaptao, post publicado no Jornalismo e Comunicao):
No ano lectivo de 2006-2007, a Universidade do Minho volta a oferecer um curso de mestrado de Cincias da Comunicao – especializao em Informao e Jornalismo. Trata-se da terceira edio deste mestrado iniciado em 2001-2002.
Prev-se que o perodo de candidaturas seja aberto em Junho, devendo as actividades lectivas ter incio em finais de Setembro (para contactos: aqui).
Entretanto, e dado que tem havido manifestao de interesse por parte de numerosos potenciais candidatos originrios do Brasil, importa ter em conta que est aberta at 22 de Dezembro prximo a candidatura a bolsas de ps-graduao no quadro do Programa Alban, que podero apoiar a realizao de estudos em Portugal.

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Aulas em podcast

A possibilidade tcnica existe e est j a ser aplicada; alguns docentes universitrios norte-americanos gravam as suas aulas e disponibilizam-nas, pouco tempo depois, aos alunos que – por impedimentos vrios! – no possam ter comparecido na data e hora marcadas.
A disponibilizao de textos de apoio, acetatos e apresentaes de PP podia ajudar o aluno a entender o tema da aula mas no lhe dava uma imagem do ambiente gerado. O podcast (que, no tarda nada, vai passar a ser de video) pode ser uma melhor soluo de recurso.

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